Nesta quarta-feira (1º de outubro), às 15h (horário de Brasília), Carlo Ancelotti apresentará a lista de convocados da seleção brasileira para os amistosos contra a Coreia do Sul e o Japão, marcado para os dias 10 e 14 de outubro. A divulgação ocorrerá na sede da CBF, no Rio de Janeiro.
Até agora, apenas seis jogadores participaram de todos os quatro confrontos sob o comando de Ancelotti: Alisson, Marquinhos, Bruno Guimarães, Raphinha, Richarlison e Estêvão. Mas três deles já são desfalques certos para a próxima convocação.
No gol, Alisson sofreu lesão na derrota para o Galatasaray pela Champions League. Raphinha rompeu a coxa direita em partida pelo Barcelona e está fora até, possivelmente, 18 de outubro. Já Marquinhos segue sem previsão de retorno por lesão na coxa esquerda, ausentando-se do PSG nos últimos jogos.
Outros que estavam no radar de Ancelotti também não devem aparecer. Alexsandro (Lille) é outro zagueiro lesionado, com problema na coxa direita. Gerson, hoje no Zenit, também está fora por lesão muscular na perna direita.
Na defesa, uma curiosidade é Éder Militão, que pode fazer sua estreia na seleção sob Ancelotti. Ele já trabalhou com o treinador no Real Madrid e voltou a ficar em condição física plena. Também aparecem como possíveis escolhas Léo Ortiz (Flamengo) e o lateral-esquerdo Carlos Augusto (Inter de Milão).
No meio-campo, nomes como Joelinton (recuperado) e Éderson (Atalanta) têm chances de serem chamados. Andreas Pereira, que foi convocado na 1ª chamada e acabou incluído em outra situação, também pode figurar na lista.
No ataque, Rodrygo é cotado para voltar à seleção, enquanto Vinícius Júnior retorna após suspensão. Antony, agora no Real Betis, também tem possibilidade de ser lembrado. Já Igor Jesus vem se destacando no Nottingham Forest e pode repetir o chamado recebido no passado.
Mais uma vez, Neymar ficará de fora. Ele sofreu nova lesão recentemente, permanecendo no departamento médico. Ancelotti reforçou que, embora haja espaço técnico para o jogador, é fundamental que ele esteja em boas condições físicas para integrar o elenco.
O técnico afirma estar observando cerca de 70 nomes para o ciclo até 2026. No entanto, ele já considera um núcleo de 15 jogadores mais consolidados para o Mundial, dependendo do desempenho nas competições e das circunstâncias do campo.
Mesmo com uma campanha ruim nas Eliminatórias — o pior desempenho da seleção no formato atual — Ancelotti mantém certa folga no cargo e liberdade para trabalhar a renovação do grupo.
Além dos amistosos programados na Ásia, em novembro e março de 2026 a seleção pretende enfrentar seleções africanas ou europeias de peso, como França ou Portugal. A convocação final para a Copa do Mundo será divulgada em maio de 2026. A seleção tenta garantir sua base e ajustar o grupo com foco na disputa do Mundial.
Projetos da CBF indicam que a preparação contará com até dois amistosos no início de junho, possivelmente com um jogo no México. A escolha da sede para o Mundial nos EUA será definida após o sorteio dos grupos, marcado para 5 de dezembro. Orlando (costa leste) aparece como opção preferida, com alternativas na costa oeste, como o CT do Seattle Sounders ou centro da Nike no Oregon.
