
A volta de uma das franquias mais populares do cinema de ação e comédia pode ter contado com uma força inesperada nos bastidores: o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Segundo revelou o jornalista Matthew Belloni, ex-editor da The Hollywood Reporter, Trump teria feito lobby direto para que "A Hora do Rush 4" saísse do papel, pressionando a Paramount em nome do diretor Brett Ratner, afastado de Hollywood após denúncias de má conduta e assédio sexual.
A informação, divulgada nas redes sociais por Belloni, aponta que Trump teria acionado Larry Ellison, maior acionista da Paramount e pai de David Ellison, CEO do estúdio, para intervir na negociação e facilitar o retorno de Ratner à direção. “Preparem-se para a versão mais idiota possível de mídia estatal”, ironizou Belloni em sua publicação.
Até o momento, nem a Paramount nem a Casa Branca comentaram oficialmente sobre o assunto.
Franquia de sucesso nos anos 2000 - Rush Hour, título original da franquia iniciada em 1998, conquistou o público com a parceria improvável entre o comediante Chris Tucker e o astro das artes marciais Jackie Chan. O primeiro filme apresentou a história de dois policiais de culturas diferentes — um americano e outro de Hong Kong — forçados a trabalhar juntos para resolver o sequestro da filha de um diplomata.
A mistura de ação coreografada, humor rápido e roteiro policial leve rendeu um sucesso imediato de bilheteria. O longa arrecadou US$ 244 milhões no mundo, segundo dados da Box Office Mojo, e gerou duas sequências lançadas em 2001 e 2007, consolidando a franquia como uma das mais queridas do gênero.

