
Na noite da última segunda-feira (3), o jornalista César Tralli fez sua estreia oficial como âncora do Jornal Nacional, o principal telejornal da TV Globo. A primeira aparição de Tralli no comando da bancada foi discreta e marcada por um tom mais sóbrio — inclusive, sem o tradicional “boa noite” ao público.
A edição foi dominada por reportagens mais “frias”, com temas como meio ambiente e a COP 30, diferentemente da tradicional cobertura de hard news. O encerramento foi reservado para uma homenagem a Lô Borges, músico ícone do Clube da Esquina, que morreu aos 73 anos. Após o obituário, Renata Vasconcellos se despediu com um cumprimento mais contido, e Tralli permaneceu em silêncio enquanto os créditos subiam na tela.
Esse tipo de encerramento sem trilha sonora ou despedida vocal é comum no telejornal quando o último bloco trata da morte de uma grande personalidade. Ainda assim, o gesto chamou atenção dos telespectadores, que aguardavam o primeiro “boa noite” de Tralli na bancada.
A chegada de Tralli ao Jornal Nacional marca o início de uma nova fase na bancada. Ele substitui William Bonner, que se despede oficialmente do JN no final de 2025 e segue para o Globo Repórter a partir de 2026.
A troca de apresentadores nos principais telejornais da emissora foi anunciada na última semana: Tralli deixou o Jornal Hoje, que agora está sob o comando de Roberto Kovalick. Com isso, o Hora 1 passou a ser apresentado por Tiago Scheuer.
Adeus a Lô Borges: relembre trajetória de um dos maiores nomes da música popular brasileira, que morreu aos 73 anos.
— Jornal Nacional (@jornalnacional) November 4, 2025
Ele teve músicas gravadas por Tom Jobim, Elis Regina, Ira! e Elba Ramalho. Em agosto, lançou o álbum 'Céu de Giz'.
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