
A Polícia Civil do Rio de Janeiro se posicionou contra a campanha de apoio à prisão do rapper Oruam, acusado de desacato, ameaça, lesão corporal e danos a policiais.

O rapper, cujo nome verdadeiro é Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, foi preso após um incidente durante uma operação policial. Em um vídeo publicado nas redes sociais, a polícia questiona: "Bandido não é artista. De que lado você está?", e mostra imagens do cantor atirando pedras contra policiais e se identificando como filho de Marcinho VP, suposto líder do Comando Vermelho.
Apesar das acusações, não há provas de que Oruam tenha envolvimento com facções criminosas. Fãs do artista defendem que ele está sendo perseguido por ter convívio com membros do Comando Vermelho e por abordar temas relacionados ao crime em suas músicas. A Polícia Civil, por outro lado, acusa o rapper e outros artistas de agredirem verbal e fisicamente os policiais, além de facilitarem a ação de criminosos.
A prisão de Oruam ocorreu após ele atacar policiais durante uma operação no Rio, que visava apreender um adolescente suspeito de roubo. A defesa do rapper afirma que ele agiu em legítima defesa, já que os policiais teriam apontado armas para ele e seus amigos. Além disso, Oruam é investigado por tráfico de drogas, mas, segundo sua defesa, nenhuma droga foi encontrada durante as buscas em sua casa.
O caso segue sob segredo de Justiça.
