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Durante a edição do programa Saia Justa, exibido ao vivo nesta quarta-feira, 6 de agosto, no GNT, Eliana surpreendeu o público ao compartilhar uma situação inusitada: a descoberta de uma fofoca sobre ela nos bastidores da TV Globo. A apresentadora, que estreou recentemente na emissora após 15 anos no SBT, revelou que boatos vinham sendo comentados internamente, e um deles chamou especialmente sua atenção.
“Eu descobri uma fofoca a meu respeito que vivia num zum-zum-zum nos bastidores da emissora, um negócio que eu descobri que eu fiquei, achei tão absurdo… Que eu usava uma calcinha de enchimento pro bumbum”, contou a apresentadora, visivelmente desconcertada, mas com bom humor.
Eliana negou o boato e usou a situação para brincar com o público, fazendo um convite à audiência: “Aliás, quem quiser conferir, vou fazer meu comercial aqui, entre lá na Casa de Verão de Eliana, programa do Globoplay, e você vai descobrir se é enchimento ou verdade. Nunca imaginei um negócio desses, fiquei sabendo disso agora… Que isso, minha gente?”
A revelação ocorreu durante uma conversa sobre o impacto das fofocas e como elas afetam emocionalmente as pessoas envolvidas. O tema norteou o episódio da semana e provocou reflexões e relatos pessoais dos convidados.
Além de Eliana, os outros participantes do programa também relataram situações envolvendo rumores e boatos.
A cantora e apresentadora Juliette, vencedora do Big Brother Brasil 21, compartilhou sua visão sobre o uso da fofoca como forma de desvalorização do outro. Ela foi enfática ao condenar esse tipo de comportamento.
“Acredito muito que quando você usa a fofoca pra falar mal, pra descredibilizar, pra desmerecer, espalhar fake news… é você afirmando a sua incapacidade de ser interessante por si só”, afirmou Juliette. “De ser verdadeiro, de ser amado, de ser real. Então, você confirma a sua irrelevância, a sua incapacidade, quando você usa a fofoca de uma forma negativa.”
O cantor Júnior Lima, que também participou da atração como convidado especial, relembrou os boatos que enfrentou na juventude, em especial aqueles ligados à sua sexualidade.
“Existiram muitos boatos em relação à minha sexualidade na minha adolescência. E isso, para mim, gerou uma série de coisas que, na época, eu não entendia, mas gerou uma insegurança absurda”, revelou o músico, ao comentar os efeitos psicológicos das especulações públicas.
A edição do Saia Justa desta quarta-feira propôs uma reflexão profunda sobre os impactos da fofoca na vida pessoal e profissional, especialmente no ambiente das celebridades, onde rumores muitas vezes se espalham com rapidez e ganham proporções descontroladas.
A fala de Eliana foi um dos momentos de maior destaque da atração, sobretudo por trazer à tona uma situação que ela mesma desconhecia até pouco tempo atrás, envolvendo seu corpo e aparência.
“É estranho pensar que as pessoas falam de você em um lugar onde você acabou de chegar, sem nem te conhecerem direito”, comentou a apresentadora nos bastidores do programa, segundo fontes da produção.
A situação reflete uma realidade comum nos bastidores da televisão e do entretenimento: a força dos comentários paralelos, muitas vezes baseados apenas em observações superficiais, alimentando falsas verdades e minando relacionamentos antes mesmo de se formarem.
A mudança de Eliana para a Globo, anunciada oficialmente em junho, após sua saída do SBT, onde comandava programas desde 2009, também contribuiu para o aumento do interesse midiático em torno da sua vida pessoal e profissional. Desde então, a apresentadora tem participado de uma série de projetos da nova emissora, incluindo o Saia Justa e o especial Casa de Verão de Eliana, exibido com exclusividade no Globoplay.
Com sua imagem associada a uma postura elegante e discreta, Eliana raramente se envolve em polêmicas. Por isso, sua reação pública à fofoca ganhou destaque e foi amplamente comentada nas redes sociais.
“Você chega num novo ambiente, começa uma nova fase da carreira, e já tem gente inventando história”, disse uma fã no Twitter, em defesa da apresentadora. “Eliana sempre foi profissional, educada e discreta. Mexer com o corpo da mulher é muito ultrapassado.”
Juliette, conhecida pela forma direta com que lida com críticas desde sua participação no BBB, alertou para os perigos da cultura da fofoca enquanto entretenimento. “A gente precisa refletir sobre por que se normaliza tanto isso. Parece só uma brincadeira, mas muita gente se machuca feio”, comentou.
A artista também já foi alvo de rumores e comentários maldosos nas redes sociais desde que ganhou projeção nacional. “A fofoca só é leve quando é afeto, quando é curiosidade sadia, quando não fere ninguém. O problema é quando ela vira arma”, completou.
Júnior Lima, que passou a adolescência sob os holofotes ao lado da irmã Sandy, também compartilhou as consequências psicológicas que enfrentou com os boatos. “Na época, eu não entendia o que estava sentindo, mas era uma insegurança enorme. E esses boatos mexem com a sua percepção de identidade, principalmente quando você é jovem.”
Hoje, aos 40 anos e com uma trajetória sólida na música, ele disse ter superado essas inseguranças. No entanto, ressaltou que o estrago causado por rumores infundados pode ser duradouro. “A gente cresce, entende as coisas com mais maturidade, mas algumas marcas ficam”, finalizou.
O episódio do Saia Justa escancarou um fenômeno antigo e ainda muito presente: o uso da fofoca como mecanismo de controle e dominação simbólica, especialmente em ambientes corporativos e na indústria do entretenimento. Seja para reforçar estereótipos, minar reputações ou simplesmente alimentar vaidades, a fofoca, quando usada com más intenções, pode ser devastadora.
Neste contexto, as falas de Eliana, Juliette e Júnior Lima ganham ainda mais relevância, não apenas pelo conteúdo emocional, mas também por promoverem uma discussão pública sobre os limites entre curiosidade e invasão de privacidade.
