
Jane Goodall, cientista conhecida mundialmente por sua pesquisa com chimpanzés e sua luta pela preservação ambiental, morreu aos 91 anos, segundo anúncio do Instituto Jane Goodall nesta quarta-feira (1º).

Ela ficou famosa por observar chimpanzés usando ferramentas e exibindo comportamentos considerados exclusivos dos humanos — descobertas que mudaram a forma como entendemos os animais. Goodall também fez do ativismo ambiental sua missão: viajava cerca de 300 dias por ano para dar palestras e mobilizar pessoas pelo mundo.
Goodall iniciou seus estudos na década de 1960 na Tanzânia, onde usou métodos inovadores como dar nomes aos chimpanzés e acompanhar de perto suas rotinas. Sua pesquisa foi divulgada ao público através de matérias na National Geographic, fotografias e documentários.
Nas décadas seguintes, ela se dedicou a causas ambientais, educação e proteção animal. Goodall recebeu diversos prêmios e honrarias ao redor do mundo, inclusive a Medalha Presidencial da Liberdade dos Estados Unidos em 2025.
Mesmo após os 90 anos, mantinha presença ativa em entrevistas, podcasts e redes sociais. Em suas falas, ela misturava otimismo e urgência sobre os riscos climáticos — sempre com uma mensagem de esperança.
Jane nasceu em Londres, no ano de 1934. Sua curiosidade por animais começou ainda na infância. Aos 18 anos, aceitou um convite para ir à África estudar chimpanzés, sem diploma formal, e ganhou espaço por sua dedicação, sensibilidade e visão inovadora.
Seu legado une ciência, empatia e ativismo, mostrando que respeitar o mundo natural não é escolha — é responsabilidade.
