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DETALHES DO ACIDENTE

Luciano Huck relata em seu livro detalhes sobre o seu acidente de avião em MS

No lançamento de seu livro "De porta em porta", o apresentador publicou em uma de suas redes sociais o episódio mais assustador vivido com sua família

20 agosto 2021 - 20h51Patrícia Martins
Os piores quatro minutos das nossas vidas, relata Hulk
"Os piores quatro minutos das nossas vidas", relata Hulk - (FOTO: Reprodução/ Estadão)

O apresentador Luciano Huck, lançou hoje (20), seu livro “De Porta em Porta”, uma coletânea de memórias pessoais e conversas com personagens de várias áreas do conhecimento. Ele compartilhou em uma de suas redes sociais o episódio mais assustador vivido com sua família em 24 de maio de 2015 o pouso forçado do avião em com destino a Capital.

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O pouso forçado ocorreu em uma fazenda nas imediações da rodovia MS-080, na saída para a cidade de Rochedo. A aeronave tinha decolado em Miranda, seguia para Campo Grande. Mas logo após a decolagem, faltando 130 km de para o Aeroporto de Campo Grande, o barulho do motor mudou. "O painel mostrava que um dos motores havia apagado, começado a perder a altura, a 3 mil pés do solo”, relata o apresentador.

Na aeronave estava o casal de apresentadores Luciano Huck e Angelica Ksyvickis Huck, seus três filhos, duas babás e dois pilotos. "As crianças começaram a gritar, as babas Léa e Didi, estavam petrificadas, a Angelica, dizia repetidamente um pedido aflito 'pousa, pousa, nós não vamos pousar, nós vamos cair'", diz.

“Os piores quatro minutos das nossas vidas”, disse o apresentador, “Já não havia dúvidas que não chegaríamos ao aeroporto”. Ainda descrevendo a situação, Luciano pediu para que todos colocassem o cinto, e abaixassem as cabeças, pois o próximo passo do piloto foi desligar os motores. "Ao fazer isso, um silencio apavorante se fez presente, como se prenunciar a presença da morte”.

Huck relata que o cair o avião, teve um estrondo ensurdecedor de ferragens se dilacerando, avião deslizou por mais de 200 metros, só conseguindo parar pois o bimotor foi arrastando cercas e arrames farpados que dividem as fazendas e colidindo ao terreno mais alto do descampado do Pantanal.

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