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CASO DIDDY

Julgamento de P. Diddy entra na fase final com retirada de parte das acusações

Rapper opta por não depor, e promotoria simplifica processo ao excluir acusações como tentativa de sequestro e incêndio criminoso

25 junho 2025 - 15h05Redação
Rapper decidiu não depor, e promotoria retirou acusações como sequestro e incêndio
Rapper decidiu não depor, e promotoria retirou acusações como sequestro e incêndio - (Foto: Reprodução)

Reta final no julgamento de Sean Combs, conhecido como P. Diddy, em Nova York. O rapper decidiu não apresentar testemunhas nem depor em sua própria defesa no processo que corre no tribunal federal de Manhattan. A medida foi confirmada nesta semana, marcando a transição para os argumentos finais do caso.

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A promotoria, por sua vez, ajustou as acusações que serão levadas ao júri, retirando parte dos episódios originalmente descritos no processo. Em carta enviada ao juiz Arun Subramanian, os promotores informaram que não manterão no julgamento as acusações de tentativa de sequestro, tentativa de incêndio criminoso e auxílio a tráfico sexual. A mudança, segundo os responsáveis pela acusação, visa tornar as instruções ao júri mais objetivas e de mais fácil compreensão.

Entre os casos que deixam de ser considerados estão os relatos de que Diddy teria sequestrado a ex-funcionária Capricorn Clark para forçá-la a fazer um teste de detector de mentiras, além da denúncia de que a cantora Cassie teria sido mantida contra a vontade em um hotel em Los Angeles.

Também foi descartada a alegação de que o rapper teria mandado incendiar o carro de Kid Cudi, episódio relacionado a ciúmes pessoais. Segundo os promotores, não foi possível reunir provas que ligassem diretamente Diddy ao ato.

Essas acusações estavam inseridas na parte do processo que tratava de associação criminosa, mas foram retiradas para evitar complexidade excessiva nas instruções ao júri.

Foco permanece em acusações de tráfico sexual - Embora parte das denúncias tenha sido retirada, a promotoria segue sustentando outras acusações de tráfico sexual. No entanto, o agravante de que Diddy teria “ajudado ou facilitado” esses crimes também foi excluído. Mesmo assim, os promotores pedem que o júri seja orientado a não interpretar o consentimento das vítimas como definitivo, e que o recebimento de dinheiro não descaracterize situações de trabalho forçado.

Outro ponto destacado pela acusação é que a coerção pode se manifestar mesmo sem violência física direta ou relações comerciais. Essas orientações são parte da tentativa do Ministério Público de manter o foco nos aspectos centrais do processo.

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