
A terceira temporada de Ilhados com a Sogra estreia em 3 de dezembro na Netflix com um diferencial inédito: pela primeira vez, a seleção do elenco contou com uma convenção que reuniu mais de 200 sogras de várias regiões do Brasil. A dinâmica ajudou a produção a identificar perfis familiares com histórias e conflitos reais, considerados fundamentais para a proposta do programa.
Segundo a apresentadora Fernanda Souza, o encontro serviu para avaliar quem realmente teria potencial para transformar a convivência forçada em aprendizado. “Foi a maior quantidade de sogra por metro quadrado que eu já vi na vida”, brincou.
Fernanda destaca que o reality busca relações que tenham espaço para mudança. “Não adianta uma convivência só de sorriso amarelo. Quando colocamos essas pessoas para viver juntas, 24 horas por dia, tudo aflora”, explica.
Nesta edição, participam seis novas famílias: Chagas, Cruz, Lopes, Machado, Misquita e Rocha. Todos os participantes convivem em uma ilha, sob o mesmo teto, disputando provas, encarando antigas tensões e buscando uma convivência mais harmoniosa. O prêmio para a família vencedora é de R$ 500 mil.

Elenco da terceira temporada de 'Ilhados com a Sogra'. (Foto: Marcos Serra Lima/Netflix)
A temporada será dividida em três partes. Os quatro primeiros episódios serão liberados em 3 de dezembro, os quatro seguintes chegam no dia 10 e o episódio final será lançado em 17 de dezembro.
A apresentação continua com Fernanda Souza e a mediação emocional será novamente feita pela psicóloga Shenia Karlsson.
Fernanda define o novo elenco como “muito faladeiro”, no melhor sentido possível. “Desde que entram no programa, estão debatendo, trazendo assuntos que na vida não conseguiam puxar. Isso é ótimo para o reality”, afirma.
De acordo com a apresentadora, essa temporada se destaca por trazer mais intensidade emocional desde o primeiro episódio. “A gente não quer a treta pela treta. Queremos a treta com solução. E esse elenco oferece muito isso”, destaca.
Para ela, muitos dos momentos mais emocionantes acontecem a partir de pedidos de desculpa. “Essa temporada, para mim, é a temporada do ‘desculpa’. Um pedido de desculpa muda tudo: valida a dor de alguém e abre espaço para uma relação nova”, diz.
Mesmo após três temporadas, Fernanda revela que ainda se emociona com frequência durante as gravações. “É difícil não chorar. Eu convivo com eles e fico muito próxima. Às vezes, já vivi aquela cena antes, mas quando acontece de novo, bate igual”, conta.
Ela afirma que mantém uma postura neutra como apresentadora, sem tomar partido, mas com acolhimento e escuta ativa. Para aguentar a rotina intensa da ilha, se prepara fisicamente e emocionalmente antes das gravações. “Eu não posso cair. Preciso estar bem para conduzir tudo”, afirma.
A apresentadora destaca que o sucesso do programa também vem da identificação do público com os conflitos familiares mostrados no reality. “As pessoas se reconhecem ali. Leio muitos comentários dizendo ‘isso acontece na minha casa’”, revela.
Além de explorar a relação sogra e genro/nora, o programa também trata das relações entre mãe e filho, casal e até da convivência entre as famílias no jogo. “É um reality que começa com um problema e termina resolvendo três”, resume Fernanda.

