
O rapper Sean Combs, mais conhecido como P. Diddy, aumentou significativamente o valor da indenização em um processo movido contra Courtney Burgess, que afirmou possuir gravações comprometedores do cantor. Na segunda-feira (11), Diddy alterou a queixa e passou a exigir US$ 100 milhões (aproximadamente R$ 540,2 milhões) por "graves danos à reputação", conforme reportado pelo The Hollywood Reporter.

Além de Burgess, o rapper também processa o advogado de Burgess, Ariel Mitchell, e a Nexstar, empresa responsável pela NewsNation, que transmitiu a entrevista onde Burgess mencionou as filmagens.
Em setembro e outubro, Burgess e Mitchell fizeram declarações afirmando que as gravações em posse de Burgess mostrariam Diddy abusando sexualmente de celebridades, incluindo menores de idade. Uma das imagens mencionadas foi uma estática que mostrava Justin Bieber beijando um homem não identificado. Burgess alegou que as filmagens lhe foram entregues por Kim Porter, ex-mulher de Diddy, antes de sua morte em 2018.
O rapper foi absolvido no mês passado de acusações graves, como tráfico sexual e extorsão, mas foi considerado culpado por transportar pessoas com fins de prostituição. Ele ainda aguarda a sentença sobre as condenações relacionadas à prostituição.
Até o momento, o The Hollywood Reporter não obteve resposta dos réus, incluindo Burgess, Mitchell e a NewsNation. A batalha legal continua a se desenrolar, com Diddy buscando agora uma compensação substancial por danos à sua imagem pública.
