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Debora Bloch aposta na morte de Odete Roitman e celebra liberdade da personagem em Vale Tudo

Atriz comenta reta final da novela das nove e destaca importância de viver uma mulher poderosa e transgressora em horário nobre

16 setembro 2025 - 09h10Redação E+
Debora Bloch como Odete Roitman no remake de 'Vale Tudo'
Debora Bloch como Odete Roitman no remake de 'Vale Tudo' - Foto: Fabio Rocha/TVGlobo
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Na reta final de Vale Tudo, Debora Bloch já se despede de um dos papéis mais marcantes de sua carreira: a vilã Odete Roitman. Em entrevista ao Gshow, publicada nesta terça-feira (16), a atriz comentou as expectativas para o desfecho da personagem e a possibilidade de repetir o famoso mistério que marcou a versão original da novela: “Quem matou Odete Roitman?”

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“Acho que a Odete vai morrer porque essa pergunta está muito forte no imaginário dessa novela”, afirmou a atriz, referindo-se ao clássico mistério da versão de 1988. Ainda assim, ela não demonstrou preferência por um final específico: “Gosto de receber o que a autora me dá. Gosto da surpresa. Para mim o importante não é o final, mas toda a trajetória da personagem”.

A nova adaptação da obra de Gilberto Braga, escrita por Manuela Dias, trouxe uma Odete Roitman mais ousada, marcada por envolvimentos amorosos com homens mais jovens e uma postura de autonomia e poder nas relações. Para Debora Bloch, essa reinterpretação da personagem foi libertadora.

“Acho maravilhoso e divertido. É transgressor essa inversão dos papéis masculino e feminino. Não estamos acostumados a ver na novela das nove uma mulher numa posição de poder nas relações com os homens, escolhendo e não sendo escolhida”, explicou a atriz. “A Odete faz com os homens o que vemos há décadas, de forma normalizada, os homens fazerem com as mulheres.”

Debora Bloch também falou sobre o peso de interpretar uma personagem que ficou marcada na história da teledramaturgia brasileira. A primeira versão de Odete Roitman foi vivida com maestria por Beatriz Segall, falecida em 2018, e tornou-se sinônimo de vilania no imaginário coletivo.

“Eu tinha uma grande responsabilidade de recriar uma personagem icônica, que a Beatriz Segall fez brilhantemente. Era um desafio encontrar a minha Odete, a minha maneira de fazer a personagem, a minha interpretação”, refletiu.

A atriz destacou ainda que o momento pessoal e profissional que viveu foi essencial para o desempenho no papel: “Acho que estar madura como mulher e como atriz foi fundamental para fazer esse trabalho”.

Com o fim de Vale Tudo se aproximando, cresce a expectativa do público sobre o destino da personagem. Se a adaptação seguir os passos da versão original, o mistério sobre a morte de Odete Roitman pode voltar a prender os telespectadores na tela até o último capítulo.

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