A polícia de Los Angeles está investigando o rapper D4vd (David Anthony Burke) como principal suspeito pela morte da adolescente Celeste Rivas, de 15 anos, cujo corpo em decomposição foi encontrado no porta-malas de seu carro no início de setembro. O caso, tratado como homicídio, ainda aguarda a conclusão dos exames toxicológicos para definição da causa da morte.
Em 8 de setembro, a polícia atendeu a um chamado sobre um forte odor vindo de um veículo estacionado em um pátio de reboque. Ao revistar o carro, os agentes encontraram o corpo da jovem no compartimento dianteiro de um Tesla, registrado em nome de D4vd.
Segundo informações da rede ABC, o carro não havia sido denunciado como roubado e já estava no local há alguns dias. As autoridades informaram que, até o momento, não há sinais evidentes sobre a causa da morte, mas o caso é tratado como homicídio.
O rapper nega qualquer envolvimento na morte de Celeste Rivas. No entanto, a polícia investiga possíveis ligações entre os dois. Informações preliminares sugerem que cantor e vítima mantinham algum tipo de relacionamento.
Internautas recuperaram uma música vazada de D4vd na plataforma SoundCloud, gravada em 2023, em que o artista fala sobre estar apaixonado por uma garota chamada Celeste. A faixa, intitulada “Celeste_Demo unfin”, reacendeu as especulações sobre o vínculo entre eles.
Até o momento, D4vd não foi formalmente acusado, mas figura como principal suspeito. Os investigadores aguardam o laudo final do médico legista, incluindo os resultados toxicológicos, para determinar a dinâmica da morte e a possível participação do cantor.
A promotoria de Los Angeles não confirmou se há previsão de denúncia formal nos próximos dias.
D4vd estava confirmado como uma das atrações do Lollapalooza Brasil 2026, mas teve o show cancelado após a repercussão do caso. A organização do festival não se pronunciou oficialmente sobre a substituição na programação.
O caso ganhou grande repercussão internacional. Fãs e críticos culturais passaram a revisitar letras do rapper, enquanto outros usuários defendem o princípio da presunção de inocência até o fim das investigações.
