
A equipe jurídica de Ana Castela divulgou nesta quarta-feira (17) uma nota de repúdio após influenciadoras digitais especularem publicamente sobre a sexualidade da cantora em um vídeo que viralizou nas redes sociais. O Grupo AgroPlay, responsável pela carreira da artista, informou que avalia medidas jurídicas cabíveis e reforçou que a sexualidade de qualquer mulher não pode ser motivo de ataque, humilhação ou estratégia para engajamento.
Segundo a nota, embora orientação sexual não seja ofensa, o contexto em que o tema foi tratado — de forma pública e atrelada a críticas à aparência física — extrapola os limites da liberdade de expressão, configurando agressão e body shaming. “A internet não é terra sem lei. As medidas judiciais cabíveis estão sendo analisadas, visando não necessariamente uma reparação, mas a responsabilização pedagógica”, afirma o comunicado. A equipe jurídica pontuou que, até o momento, nenhuma ação foi protocolada, mas o caso segue sob análise.
A situação teve início após a circulação de um vídeo em que Vivi Wanderley, Isadora Raymundi, Duda Wilken e Gabi Medina discutem sobre a sexualidade de terceiros e mencionam Ana Castela, rotulando-a como lésbica — mesmo após a cantora já ter se declarado heterossexual. Duda Wilken chegou a associar sua aparência ao comentário: “A estrutura óssea dela é de sapatão”, afirmou, gerando risadas e concordância das demais.
O episódio foi amplamente criticado nas redes sociais, levando Vivi Wanderley a se retratar publicamente. “Não tenho problemas em reconhecer falhas, e apesar de ser uma pessoa brincalhona, acho muito importante entender quando erramos. Peço desculpas pelo ocorrido a todos os envolvidos”, declarou. Duda Wilken também pediu desculpas diretamente à cantora e lamentou a onda de ataques que passou a receber após a repercussão.
No mesmo contexto, Zé Felipe, namorado de Ana Castela, se manifestou por meio das redes sociais, reforçando o posicionamento da artista.
O Grupo AgroPlay destacou que “respeito é inegociável” e reforçou que o objetivo de qualquer medida judicial será o de responsabilização pedagógica, visando conscientizar sobre os limites entre opinião e agressão, especialmente em ambientes digitais.

