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CAPITAL

Vendas de Natal em Campo Grande devem crescer 5,5%

Comércio de Campo Grande aposta no horário estendido e em estratégias para alavancar vendas de Natal

11 dezembro 2024 - 10h20Redação
Centro de Campo Grande
Centro de Campo Grande - (Foto: Denilson Secreta)

As vendas de Natal em Campo Grande devem registrar um crescimento de 5,5% em relação a 2023, de acordo com pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) da Capital.

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O levantamento estima que o ticket médio por consumidor será de R$ 278,20, movimentando cerca de R$ 189,9 milhões no comércio local. No ano passado, o ticket médio foi de R$ 260, com um volume total de vendas de R$ 180 milhões, representando um aumento de 7% no valor médio gasto.

Horário estendido impulsiona comércio - Segundo o presidente da CDL, Adelaido Vila, o horário estendido das lojas deve ser um dos fatores que contribuem para o aumento nas vendas. “Com mais tempo para as compras, esperamos um maior fluxo de consumidores, especialmente para a principal data do varejo, que é o Natal. A previsão é de um crescimento de até 7% nas vendas em comparação ao ano passado”, afirmou.

O comércio de Campo Grande funcionará até as 22h entre os dias 9 e 23 de dezembro. Nos domingos, 15 e 22 de dezembro, o atendimento será das 9h às 18h. No dia 24, véspera de Natal, o funcionamento se encerra às 16h, com horários diferenciados para shoppings e centros comerciais.

A pesquisa, realizada com 210 consumidores em sete regiões da capital entre os dias 4 e 9 de dezembro, revelou que 68% dos entrevistados pretendem comprar presentes neste Natal. Entre os que não pretendem presentear, 21% justificaram falta de condições financeiras, um aumento de 15% em relação a 2023.

Entre os que planejam comprar, 71% preferem lojas físicas, enquanto 14% optam por compras online. O vestuário lidera a lista de presentes mais procurados, com 33%, seguido de calçados (29%) e itens de perfumaria (12%).

A pesquisa também avaliou a perspectiva dos lojistas. Para 42% dos empresários, as vendas de Natal terão um desempenho "ótimo", enquanto 22% classificaram como "bom". Ainda assim, 38% apontaram a queda no poder de compra do consumidor como o principal desafio, seguido pelo endividamento (28%) e concorrência com o e-commerce (18%).

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