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ORÇAMENTO

UFMS terá cerca de R$ 13 bi bloqueados do orçamento a partir de semana que vem

O orçamento da UFMS para 2022, aprovado pelo Congresso Nacional, é de R$ 952,8 milhões, sendo que 80% é destinado para pagamento de pessoal, ativo e aposentado

30 maio 2022 - 10h10Da Redação
UFMS em Campo Grande
UFMS em Campo Grande - (Foto: Arquivo)

Com o anúncio do Governo Federal do corte orçamentário de mais de R$ 1 bilhão nas universidades federais pelo País, a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) terá cerca de R$ 13 milhões bloqueados em custeio e investimento a partir da próxima semana. Segundo a direção da faculdade, isso vai impactar no pagamento das contas de água e luz e de insumos para laboratórios e projetos.

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“Temos feito um trabalho sério de gestão, governança e planejamento, e o nosso orçamento, mesmo já reduzido em 2022, estava destinado para a manutenção do custeio da Cidade Universitária e dos nove Câmpus, além da assistência aos estudantes e projetos de ensino, pesquisa, extensão e inovação. Teremos de rever o nosso planejamento, mas com certeza haverá necessidade urgente de desbloquear o orçamento, caso contrário, não teremos recursos suficientes para nossas atividades essenciais, pois se trata de nova redução na verba de custeio”, disse o reitor Marcelo Turine.

O orçamento da UFMS para 2022, aprovado pelo Congresso Nacional, é de R$ 952,8 milhões, sendo que 80% é destinado para pagamento de pessoal, ativo e aposentado. Do total, R$ 64 milhões são destinados para manutenção e funcionamento da universidade. A decisão do bloqueio orçamentário foi tomada pela Junta de Execução Orçamentária, responsável pela política fiscal do governo federal, com base no Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias do segundo bimestre do ano.

Segundo a Andifes, um bloqueio de mais de 14,5% sobre o orçamento e, inclusive, nos recursos para a assistência estudantil, inviabiliza o atendimento aos estudantes socioeconomicamente vulneráveis. A Andifes divulgou uma nota de repúdio e convocou reunião extraordinária do Conselho Pleno. O bloqueio no orçamento atinge outros órgãos vinculados ao MEC, o, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) e a Ebserh (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares).

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