A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB), defendeu nesta sexta-feira (31) um modelo equilibrado para a exploração de minerais estratégicos no Brasil, como as terras raras e outros insumos considerados críticos.
Durante participação no podcast Warren Política, Tebet ressaltou a necessidade de o país atrair investimentos sem perder controle sobre seus recursos naturais. “Não podemos fechar as portas para a iniciativa privada, seja nacional ou estrangeira, mas também não é um entreguismo, como fazemos atualmente de só entregarmos commodities para o mundo”, afirmou a ministra.
Ela defendeu um caminho que envolva parcerias com o setor privado, sem abrir mão da soberania sobre recursos essenciais ao futuro da indústria, da tecnologia e da transição energética. “Acho que a gente pode fazer uma coisa equilibrada”, reforçou.
A fala ocorre em um momento em que o Brasil discute uma política nacional para minerais estratégicos. O país possui importantes reservas de nióbio, lítio, grafite e elementos usados na fabricação de baterias, semicondutores e painéis solares. O tema é considerado sensível por envolver interesses internacionais, cadeia de suprimentos crítica e soberania nacional.
