
No segundo trimestre de 2025, a taxa de informalidade no Brasil foi de 37,8%, refletindo desigualdades tanto regionais quanto sociais. Os dados, coletados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), mostram que os estados com as taxas mais altas de informalidade foram Maranhão (56,2%), Pará (55,9%) e Bahia (52,3%).

Em contrapartida, as Unidades da Federação com as menores taxas de informalidade foram Santa Catarina (24,7%), Distrito Federal (28,4%) e São Paulo (29,2%).
Além das disparidades regionais, a pesquisa aponta também desigualdades raciais e de gênero. A informalidade foi maior entre pessoas negras e pardas, com taxas de 39,8% e 42,7%, respectivamente, em comparação com 32,3% entre os brancos. Quanto ao sexo, os homens apresentaram uma taxa de informalidade de 39,3%, superando a de 36,0% das mulheres.
Esses dados evidenciam as diversas camadas de desigualdade presentes no mercado de trabalho brasileiro, afetando mais fortemente as regiões do Norte e Nordeste, além de grupos étnico-raciais e sexos distintos.
