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STF julga se empresas devem continuar entregando nova declaração ao Fisco

Declaração chamada de Dirbi é obrigatória desde 2023. Quem não enviar pode ser multado. Indústria diz que regra é pesada demais.

10 outubro 2025 - 15h22
STF formou maioria para vetar inclusão automática de empresas de um mesmo grupo econômico em execuções trabalhistas.
STF formou maioria para vetar inclusão automática de empresas de um mesmo grupo econômico em execuções trabalhistas. - Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal começou a julgar se as empresas devem continuar obrigadas a entregar uma declaração chamada Dirbi. O nome é difícil, mas o objetivo é simples: mostrar para o governo todos os benefícios fiscais que as empresas recebem, como isenções e descontos em impostos.

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A regra foi criada em 2023, junto com uma nova lei que aumentou os encargos sobre os salários pagos por empresas. Desde então, quem não envia a Dirbi pode receber multa, que vai de 0,5% a 1,5% do total que a empresa fatura. Se a informação estiver errada ou incompleta, a multa é de 3% do valor.

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) foi ao Supremo contra essa obrigação. Diz que as empresas já mandam muitos dados para o governo e que as multas são altas demais. Também argumenta que isso vai contra a ideia de simplificar os impostos.

Mas o ministro Dias Toffoli, que é o relator do caso, votou a favor da exigência. Ele afirmou que o governo precisa saber quanto gasta com esses benefícios e que o valor das multas é justo. Segundo ele, a declaração é simples e feita pela internet.

Até agora, só o voto de Toffoli foi dado. O julgamento continua e deve terminar no dia 17 de outubro, se nenhum outro ministro pedir mais tempo.

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