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ECONOMIA

Setor de serviços registra sexta alta consecutiva e alcança novo patamar

Transporte, turismo, tecnologia e outros segmentos avançam 0,3% de junho para julho, segundo o IBGE

12 setembro 2025 - 09h40
Nos últimos meses, o setor de serviços criou 50.159 postos de trabalho
Nos últimos meses, o setor de serviços criou 50.159 postos de trabalho - (FOTO: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
ENERGISA

O setor de serviços brasileiro, que inclui atividades como transporte, turismo, restaurantes, salões de beleza e tecnologia da informação, registrou alta de 0,3% de junho para julho. Esse é o sexto mês consecutivo de crescimento, elevando o setor ao maior patamar histórico, atingido anteriormente em junho de 2025.

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No acumulado dos últimos seis meses, de fevereiro a julho, o segmento avançou 2,4%, representando a maior sequência de crescimento desde o período de oito meses entre fevereiro e setembro de 2022. Em comparação com julho de 2024, o setor subiu 2,8%, e no acumulado de 12 meses, o crescimento chega a 2,9%.

O levantamento do IBGE aponta que três das cinco principais atividades do setor tiveram crescimento entre junho e julho:

  • Informação e comunicação: 1%
  • Serviços profissionais, administrativos e complementares: 0,4%
  • Serviços prestados às famílias: 0,3%

Já os segmentos de transporte (-0,6%) e outros serviços (-0,2%) registraram queda. Dentro de informação e comunicação, telecomunicações avançou 0,7% e tecnologia da informação 1,2%, segundo Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa.

Impacto regional
Doze das 27 unidades da federação apresentaram expansão nos serviços, com destaque para:

  • São Paulo: 1,7%
  • Paraná: 1,7%
  • Mato Grosso do Sul: 5,7%
  • Santa Catarina: 0,9%
  • Rondônia: 10,9%

Contexto econômico
O setor de serviços é o maior empregador do país. A Pesquisa Mensal de Serviços integra os três levantamentos conjunturais divulgados mensalmente pelo IBGE. Recentemente, o instituto apontou que a produção industrial caiu 0,2% em julho e o comércio recuou 0,3% no mesmo período. No acumulado de 12 meses, a indústria avançou 1,9% e o comércio 2,5%.

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