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Setor de imóveis e construção deve crescer acima de 13% em MS em 2025

Setor de imóveis e construção deve crescer 13,7% em MS em 2025, com destaque para Campo Grande, onde avanço pode chegar a 14,5%.

27 agosto 2025 - 15h40Carlos Guilherme
Os números mostram um movimento de aquecimento do mercado de imóveis e construção civil em Mato Grosso do Sul
Os números mostram um movimento de aquecimento do mercado de imóveis e construção civil em Mato Grosso do Sul - (Foto: Tânia Rego/ABrasil)

O setor de imóveis e materiais de construção em Mato Grosso do Sul deve apresentar um crescimento expressivo em 2025, segundo dados do estudo do Índice de Potencial de Consumo (IPC Maps). O levantamento aponta que o Estado deverá movimentar R$ 5,75 bilhões nesses segmentos, um avanço de 13,7% em relação a 2024, quando o total estimado foi de R$ 5,05 bilhões.

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A aquisição de imóveis aparece como principal motor dessa expansão. Em 2024, o setor movimentou R$ 1,54 bilhão em MS, e a expectativa é que esse número chegue a R$ 1,81 bilhão em 2025 - um crescimento de 17,9%. Já o consumo de materiais de construção deve somar R$ 3,93 bilhões, alta de 11,9% frente ao ano anterior.

Em Campo Grande, o cenário é ainda mais positivo. A previsão é que os dois segmentos juntos movimentem R$ 2,39 bilhões em 2025, representando um avanço de 14,5% em comparação a 2024. Só o setor imobiliário deve crescer 21,2% no próximo ano, atingindo R$ 756 milhões. Já o setor de materiais de construção deve movimentar R$ 1,63 bilhão, alta de 11,7%.

O levantamento também revela o crescimento no número de empresas ligadas à construção no estado. Em 2025, MS deve registrar 36.396 negócios no segmento, contra 34.271 em 2024, um aumento de 6,4%. O destaque está na indústria da construção, que deve encerrar 2025 com 29.657 empresas, 7,2% a mais do que no ano anterior.

Na Capital, o total de empresas do setor também cresce. Campo Grande terá 14.257 negócios em 2025, frente a 13.408 em 2024, um salto de 6,3%.

Nacional - A nível nacional, em ótimo momento, os setores imobiliário e de construção civil devem movimentar, juntos, cerca de R$ 417 bilhões até o final deste ano no Brasil.

Segundo o levantamento, as famílias irão desembolsar mais de R$ 287 bilhões só com materiais de construção e mão-de-obra para reforma, além de cerca de R$ 130 bilhões com aquisição de imóveis.

Na liderança do ranking nacional, o estado de São Paulo responderá por quase R$ 118,5 bilhões das despesas, seguido por Paraná com R$ 48,2 bilhões; Minas Gerais e seus R$ 42,2 bilhões; e Rio de Janeiro, na quarta posição, totalizando R$ 27,7 bilhões dos gastos no segmento.

Em ritmo menor está a abertura de empresas no segmento. De acordo com o IPC Maps, de 2024 para cá, 48.561 novas unidades foram instaladas - um acréscimo de 2,2% -, totalizando atualmente 2.244.855 milhões de estabelecimentos no País. Apesar disso, o fechamento de empresas Microempreendedores Individuais (MEIs) é o que mais chama a atenção, já que representa, no mesmo período, uma baixa de 6,5% de comércios varejistas e 0,8% a menos de indústrias da construção.

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