
A presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso do Sul (FCDL-MS), Inês Santiago, afirmou que o comércio e os serviços são a base real da economia no Estado. A fala dela foi motivada pelos dados do PIB de 2023, divulgados pelo IBGE, que mostram os serviços como responsáveis por mais da metade da riqueza gerada em Mato Grosso do Sul no ano passado.
“Somos o setor que emprega, que movimenta o consumo e que transforma crescimento em qualidade de vida. Quando o PIB sobe, é o nosso setor que traduz esse avanço em oportunidades reais para as pessoas”, destacou Inês.
Mesmo com o crescimento da agropecuária, o setor de serviços segue como o principal motor da economia sul-mato-grossense, com 51,73% do Valor Adicionado Bruto (R$ 83,5 bilhões).
Mesmo com o salto de 13,4% no Produto Interno Bruto estadual, segundo maior do Brasil, e com os serviços representando R$ 83,5 bilhões do Valor Adicionado Bruto, Inês lembra que esse desempenho não garante, por si só, um ambiente saudável para o varejo. “Serviços não são apenas um componente da economia, são a base que dá sustentação ao desenvolvimento sul-mato-grossense”, diz.
A dirigente destacou que, para transformar o bom desempenho em progresso duradouro, é preciso “ir além dos relatórios” e enfrentar os gargalos que afetam a base da economia. “O novo PIB reforça a necessidade de políticas públicas voltadas à modernização empresarial, inovação, acesso a crédito e ambiente de negócios mais competitivo”, completou.
Mesmo com o crescimento da agropecuária, os serviços seguem sendo a espinha dorsal da economia do MS, liderando com 51,73% da composição do PIB, à frente da agropecuária (25,92%) e da indústria (22,35%).

