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CAGED

Geração de empregos formais desacelera e tem pior março desde 2021

Brasil criou 71,5 mil vagas com carteira assinada no mês, resultado abaixo das expectativas do mercado; setor de serviços lidera contratações

30 abril 2025 - 14h45Amanda Pupo
Desaceleração marca geração de empregos formais em março; setor de serviços foi o único a registrar crescimento expressivo
Desaceleração marca geração de empregos formais em março; setor de serviços foi o único a registrar crescimento expressivo - (Foto: ABrasil)

Desaceleração marcou o mercado de trabalho formal em março. Dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Ministério do Trabalho, mostram saldo positivo de 71.576 novas carteiras assinadas no mês. Embora o número represente crescimento, é o pior desempenho para março desde 2021, ficando bem abaixo das projeções do mercado financeiro.

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O saldo foi resultado de 2.234.662 admissões e 2.163.086 demissões. Em comparação com março de 2024, quando foram criadas 245.395 vagas, a diferença é significativa. Analistas ouvidos pelo Broadcast Projeções esperavam, em média, um saldo de 200.850 vagas. Nem o menor patamar das estimativas — 97 mil vagas — foi atingido.

Serviços evitam recuo maior - Setor de serviços sustentou o crescimento no mês, com a criação de 52.459 empregos formais. Construção civil veio em seguida, com saldo positivo de 21.946 postos, e a indústria abriu 13.131 vagas.

Por outro lado, o comércio fechou 10.310 postos de trabalho em março. A agropecuária também teve desempenho negativo, com eliminação de 5.644 vagas no período.

Trimestre ainda mostra saldo positivo - No acumulado do primeiro trimestre, o Brasil abriu 654.503 vagas com carteira assinada, número inferior ao mesmo período de 2024, quando o saldo foi de 725.973 postos.

Entre as 27 unidades da federação, 19 tiveram desempenho positivo em março. São Paulo liderou em contratações, com saldo de 34.864 empregos formais. Alagoas registrou o pior desempenho, com fechamento de 8.492 vagas.

O salário médio de admissão ficou em R$ 2.225,17 em março. Houve uma alta de R$ 4,06 em relação a fevereiro, equivalente a 0,18%.

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