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O Banco Central determinou nesta terça-feira (18) a liquidação extrajudicial do Banco Master, envolvido em fraudes que somam R$ 12 bilhões. Cerca de 1,6 milhão de pessoas que tinham investimentos ou depósitos na instituição devem recorrer ao Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para reaver o dinheiro.
Segundo o FGC, o valor garantido é de até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ, por instituição, para produtos como CDB, poupança, LCI e LCA. O pagamento não é imediato: a expectativa é que comece em aproximadamente 30 dias, após o fundo receber a lista oficial de credores.
Para solicitar o valor, o cliente deve baixar o aplicativo do FGC, disponível nas plataformas Android e iOS. Lá, é possível fazer o cadastro e informar uma conta bancária para onde o dinheiro será transferido. O processo pode ser acompanhado diretamente pelo app.
O valor total a ser desembolsado será de R$ 41 bilhões, o maior da história do FGC. Até então, os maiores resgates haviam sido o do Bamerindus, em 1998, com R$ 19 bilhões (valor corrigido), e o do Banco Cruzeiro do Sul, em 2012, com cerca de R$ 4 bilhões.
Em setembro de 2025, o FGC tinha patrimônio de R$ 160 bilhões, sendo R$ 122 bilhões em caixa. O montante para o Banco Master representa uma fatia significativa desse total, mas o fundo afirma ter estrutura para garantir o pagamento aos credores.
O FGC é uma entidade privada mantida por contribuições das instituições financeiras. Seu papel é proteger os investidores e dar estabilidade ao sistema financeiro em casos de quebra de bancos e financeiras.


