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SAFRA RECORDISTA

Safra 2025 alcançará recorde de 341,2 milhões de t e será, 16,6% maior que a de 2024, diz IBGE

Produção agrícola deve crescer 16,6% em relação a 2024, puxada por altas em soja, milho, algodão e sorgo, segundo o IBGE

11 setembro 2025 - 10h45Redação
Safra 2025 alcançará recorde de 341,2 milhões de t
Safra 2025 alcançará recorde de 341,2 milhões de t - (Foto: Álvaro Rezende/Secom)
ENERGISA

A produção agrícola brasileira deve atingir um novo recorde em 2025, com estimativa de 341,2 milhões de toneladas colhidas. O volume representa um aumento de 48,5 milhões de toneladas em relação à safra de 2024, uma alta de 16,6%. Os dados são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de agosto, divulgado pelo IBGE.

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Em relação à previsão anterior, feita em julho, a nova projeção mostra um crescimento de 0,2%, com acréscimo de 773,6 mil toneladas. A área total a ser colhida também foi ampliada, chegando a 81,3 milhões de hectares — 2,2 milhões de hectares a mais que em 2024, alta de 2,8%.

Entre as culturas que devem puxar o crescimento estão a soja, o milho, o sorgo e o algodão, todos com expectativa de produção recorde. A soja deve alcançar 165,9 milhões de toneladas, avanço de 14,5%. Já o milho deve subir 20,3%, somando 138 milhões de toneladas, sendo 26 milhões na 1ª safra e 112 milhões na 2ª.

Outras culturas com desempenho positivo previsto incluem o arroz (12,4 milhões de toneladas, alta de 17,2%), o algodão (9,5 milhões de toneladas, crescimento de 6,6%), o sorgo (5 milhões de toneladas, aumento de 24,7%) e o trigo (7,7 milhões de toneladas, alta de 2,6%). O feijão, por outro lado, deve ter queda de 0,5%, totalizando 3,1 milhões de toneladas.

Segundo o IBGE, os recordes são resultado direto do bom desempenho climático e do aumento dos investimentos em áreas plantadas. “O clima benéfico e o aumento dos investimentos pelos produtores ampliando as áreas de plantio foram as principais razões das safras recordes”, explicou Carlos Barradas, gerente da pesquisa do IBGE.

Barradas destacou ainda que as perdas relevantes ocorreram de forma localizada, principalmente na produção de soja do Rio Grande do Sul, prejudicada pela falta de chuvas. Mesmo assim, o impacto foi considerado pequeno no panorama nacional.

A revisão da estimativa entre julho e agosto trouxe ajustes para cima na produção de milho 2ª safra, soja, cevada, sorgo, feijão 3ª safra, trigo e aveia. Por outro lado, houve recuo nas projeções para o feijão 1ª e 2ª safra e para o milho 1ª safra.

Com preços atrativos e clima favorável, os produtores apostaram em ampliar o cultivo das principais commodities, o que garantiu as projeções otimistas. A expectativa é que 2025 se consolide como o ano de maior produção agrícola da história do Brasil.

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