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ECONOMIA

Criação de empregos formais no Brasil cai 19,2% em junho, aponta Caged

Apesar da queda no número de vagas, setores como serviços, comércio e agropecuária continuam a gerar postos de trabalho

4 agosto 2025 - 17h10
O Brasil registrou uma queda de 19,2% na criação de empregos formais em junho.
O Brasil registrou uma queda de 19,2% na criação de empregos formais em junho. - | Foto: Ministério do Trabalho e Emprego

O Brasil registrou uma queda de 19,2% na criação de empregos formais em junho em comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Foram abertas 166.621 vagas no último mês, um número significativamente menor que as 206.310 vagas criadas no mesmo período de 2023.

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Nos primeiros seis meses de 2024, o país criou 1.222.591 postos de trabalho, o que representa uma redução de 6,8% em relação ao mesmo período de 2023, quando 1.311.751 vagas foram abertas.

Setores e Destaques

Apesar da queda geral, todos os cinco setores econômicos analisados apresentaram crescimento no número de vagas formais. O setor de serviços liderou a criação de empregos com 77.057 postos, seguido pelo comércio, que gerou 32.938 novas vagas. A agropecuária, impulsionada pela safra, ficou em terceiro lugar com 25.833 postos criados.

A indústria e a construção civil também tiveram crescimento, com a criação de 20.105 e 10.665 vagas, respectivamente. Dentro do setor de serviços, a área de informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias e administrativas foi o principal impulsionador, com 41.477 novos postos. Na indústria, a transformação foi o setor que mais contratou, com 17.421 vagas abertas.

Desempenho Regional e por Estado

Todas as regiões brasileiras geraram empregos formais em junho, com o Sudeste liderando a criação de vagas (76.332), seguido pelo Nordeste (36.405) e Centro-Oeste (23.876), este último impulsionado pela safra. O Sul criou 18.358 postos, enquanto o Norte gerou 11.683 vagas.

Em termos de estados, São Paulo foi o maior responsável pela criação de empregos, com 40.089 novas vagas. O Rio de Janeiro seguiu com 24.228 postos, e Minas Gerais registrou 15.363 novas oportunidades. O Espírito Santo foi o único estado a registrar perda de vagas, com uma redução de 3.348 postos, principalmente no setor de café.

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