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29 de setembro de 2025 - 18h14
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ECONOMIA

Produção de plástico reciclado no Brasil cresce 7,8% em 2024

Setores de alimentos e bebidas lideram consumo de resina PCR; indústria registra mais empregos e faturamento em alta

29 setembro 2025 - 15h45Agência Brasil
Faturamento da indústria de reciclagem alcançou R$ 4 bilhões
Faturamento da indústria de reciclagem alcançou R$ 4 bilhões - Foto: Edmar Chaperman/Funasa

A produção nacional de plástico reciclado, conhecido como resina plástica reciclada pós-consumo (PCR), atingiu 1,012 milhão de toneladas em 2024, um aumento de 7,8% em relação ao ano anterior. Os dados são de estudo anual do Movimento Plástico Transforma, iniciativa do PICPlast, em parceria com a Abiplast e a Braskem.

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O faturamento da indústria de reciclagem também avançou, chegando a R$ 4 bilhões, alta nominal de 5,8%. O setor gerou 20.043 novos empregos diretos, crescimento de 7,7%, e ampliou sua capacidade instalada em 1,9%, totalizando 2,43 milhões de toneladas.

Segundo o levantamento, a resina PCR produzida em 2024 foi principalmente destinada aos setores de Alimentos e Bebidas (167 mil toneladas) e Higiene Pessoal, Cosméticos e Limpeza Doméstica (132 mil toneladas), impulsionados pela demanda por embalagens sustentáveis. A Agroindústria também teve crescimento expressivo, com 92 mil toneladas, avanço de mais de 35% em relação a 2023, para aplicações como lonas, mangueiras e embalagens de agroquímicos.

Maurício Jaroski, diretor de Química Sustentável e Reciclagem da MaxiQuim, destaca a mudança de perfil: “Em 2018, a construção civil era o principal destino da resina reciclada. Hoje, alimentos e bebidas lideram, reflexo do avanço regulatório e dos compromissos de grandes marcas com a economia circular e materiais mais sustentáveis.”

O estudo também aponta concentração regional na cadeia de reciclagem. O Sudeste lidera, com 48,1% da geração de resíduos plásticos (2,3 milhões de toneladas), 47% do consumo industrial de resíduos e 55,5% da produção nacional de PCR (559 mil toneladas). O Sul aparece em seguida, com 26% do consumo e 26,2% da produção (266 mil toneladas). Já o Nordeste se consolida como a terceira força produtora, com 13,7% do total (139 mil toneladas) e crescimento de 16,6% em relação a 2023.

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