
A arrecadação dos planos de previdência privada aberta somou R$ 100,5 bilhões entre janeiro e julho de 2025, o que representa uma queda de 11,7% em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi).

No mesmo período, os resgates chegaram a R$ 88,9 bilhões, alta de 15,3%, resultando em uma captação líquida de R$ 11,6 bilhões. Apesar da retração nos aportes, o setor mantém relevância no sistema financeiro nacional e administra hoje R$ 1,7 trilhão em ativos, equivalentes a 13,7% do PIB brasileiro.
A Fenaprevi destacou que a maior parte da arrecadação no período foi destinada a planos do tipo VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), que concentraram 92% dos aportes — o equivalente a R$ 92,1 bilhões.
Já os PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) responderam por 7% da arrecadação, com R$ 6,7 bilhões, enquanto os planos Tradicionais representaram apenas 2%, com R$ 1,6 bilhão.
Participantes e número de planos
Atualmente, o patrimônio da indústria de previdência privada corresponde a 13,6 milhões de planos ativos no país. Desses:
- 8,5 milhões (63%) são VGBL;
- 3,1 milhões (23%) são PGBL;
- Cerca de 2 milhões são Tradicionais.
Em número de participantes, os planos estão distribuídos entre 11,2 milhões de pessoas, sendo 8,9 milhões com planos individuais e 2,3 milhões vinculados a planos coletivos.
