
A cada safra colhida, tonelada de celulose exportada e nova indústria inaugurada, Mato Grosso do Sul consolida seu lugar entre os estados mais dinâmicos do Brasil. Para 2025, a expectativa é que o Produto Interno Bruto (PIB) estadual cresça 6,8%, alcançando a marca histórica de R$ 227,8 bilhões.

A projeção, divulgada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), reflete não apenas a força do agronegócio, mas também o impacto de uma gestão fiscal responsável, o avanço da agroindústria e a atração de investimentos estratégicos. Em 2024, o estado deve fechar com um crescimento de 4,65%, com o PIB estimado em R$ 190,4 bilhões.
“A economia de Mato Grosso do Sul não é um milagre, mas o resultado de planejamento, inovação e coragem para diversificar. Criamos um ambiente seguro para negócios e, com isso, o estado colhe os frutos do que plantou”, afirma o governador Eduardo Riedel.
O secretário de Estado Jaime Verruck, o governador Eduardo Riedel e o presidente da Fiems, Sergio Longen
O campo como motor do crescimento - Com uma área plantada de 4,5 milhões de hectares de soja, Mato Grosso do Sul tem colheitas que mais parecem números de uma epopeia agrícola. Para 2025, a produtividade deve atingir 51,7 sacas por hectare, resultando em uma safra estimada de 13,9 milhões de toneladas.
Se o clima ajudar — e a meteorologia não atrapalhar — a projeção otimista tem tudo para se concretizar. Mas o sucesso não vem apenas dos campos de soja. No horizonte, também despontam novas usinas de bioenergia: duas de cana-de-açúcar (em Paranaíba e Anaurilândia) e uma de etanol de milho (em Sidrolândia), todas com previsão de funcionamento em 2025.
A chegada da gigante Arauco, com sua fábrica de celulose em Inocência, representa outro marco na diversificação econômica do estado.
“O segredo do sucesso está na diversificação. Não podemos depender apenas de um setor. Agricultura, bioenergia, celulose, citricultura — estamos plantando sementes de desenvolvimento em vários campos”, ressalta o secretário Jaime Verruck, da Semadesc.
Dinheiro bem investido - Se Mato Grosso do Sul fosse um aluno de escola pública, certamente estaria no quadro de honra quando o assunto é gestão fiscal. Com uma taxa de investimento público equivalente a 15,3% da receita corrente líquida, o estado lidera o ranking nacional em responsabilidade financeira.
Esse equilíbrio permite investimentos constantes em infraestrutura, saúde, educação e inovação, criando um ambiente favorável para negócios e um futuro mais estável para seus habitantes.
“A credibilidade fiscal atrai investidores. Quando há confiança de que os recursos são bem aplicados, o capital privado chega com força e dinamiza a economia local”, destaca Verruck.
Indústria em expansão - A produção industrial de Mato Grosso do Sul também tem se destacado. O índice PIMPF (Produção Industrial Mensal - Produção Física) registrou um crescimento de 62,3% entre fevereiro de 2022 e outubro de 2024, impulsionado principalmente pelas indústrias de transformação e bioenergia.
Esse avanço vai além das planilhas e gráficos econômicos. Reflete diretamente no bolso dos trabalhadores. O rendimento médio mensal real da população passou de R$ 2.561 em 2015 para R$ 3.035 em 2023, e, no setor industrial, a média salarial subiu de R$ 3.025,64 para R$ 3.547,95.
“A melhora na renda média não é apenas um número. Ela representa mais oportunidades, mais qualidade de vida e uma população com mais poder de compra. Isso retroalimenta o crescimento econômico”, explica Bruna Dias, coordenadora de Estatística e Economia da Semadesc.
O futuro é logo ali - Com uma taxa de desemprego de apenas 3,4% e uma taxa de pobreza na casa dos 2%, Mato Grosso do Sul avança para 2025 com indicadores que seriam o sonho de muitos estados brasileiros.
Por trás desses números, há políticas públicas consistentes, investimentos certeiros e uma visão de longo prazo que conecta o campo, a indústria e a inovação tecnológica.
“Temos motivos para comemorar, mas também para continuar trabalhando. Os números mostram que estamos no caminho certo. Em 2025, o desafio será manter esse ritmo e garantir que o crescimento econômico continue beneficiando todos os sul-mato-grossenses”, conclui o secretário Jaime Verruck.
Em Mato Grosso do Sul, a paisagem é marcada por campos que parecem não ter fim, fábricas que não param de crescer e cidades que florescem com o progresso. O estado não só acompanha o ritmo do Brasil — ele dita o compasso.
