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17 de novembro de 2025 - 10h24
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ECONOMIA

Focus mantém projeção de crescimento do PIB em 2,16% para 2025

Estimativas para 2026 e anos seguintes seguem estáveis, mesmo com sinal de moderação da economia no curto prazo

17 novembro 2025 - 08h35Marianna Gualter
PIB
PIB - (Foto: Divulgação/ESTADÃO)

A projeção do mercado para o crescimento da economia brasileira em 2025 se manteve em 2,16%, conforme o Relatório Focus divulgado nesta segunda-feira (17) pelo Banco Central. A estabilidade indica que, apesar dos sinais recentes de moderação da atividade, os analistas seguem confiantes em um desempenho moderado para o PIB no médio prazo.

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Um mês atrás, a estimativa era de 2,17%. Já entre as 49 projeções mais recentes — atualizadas nos últimos cinco dias úteis — a mediana caiu ligeiramente, de 2,16% para 2,15%.

A estimativa para o PIB de 2026 também permaneceu inalterada em 1,78%. Há quatro semanas, o número era de 1,80%. As previsões mais recentes não alteraram essa mediana, indicando que o mercado vê um ritmo menor de expansão econômica a partir de 2026.

Para 2027, o Focus manteve a projeção de 1,88%, ligeiramente acima dos 1,82% registrados há um mês. Já para 2028, a mediana segue em 2,00% — marca que se mantém estável há 88 semanas consecutivas.

Na última edição do Relatório de Política Monetária (RPM), referente ao terceiro trimestre, o Banco Central reduziu sua projeção oficial de crescimento do PIB em 2025, de 2,1% para 2,0%. A revisão ocorreu diante de fatores de risco como os efeitos ainda incertos das novas tarifas de importação impostas pelos Estados Unidos e sinais de desaceleração da atividade econômica.

Apesar disso, o BC destacou que o impacto foi parcialmente compensado por perspectivas mais otimistas para a agropecuária e a indústria extrativa — dois setores com forte peso na economia nacional.

Mesmo com a leve oscilação nas projeções mais recentes, o cenário de crescimento previsto pelo Focus se mostra estável. A expectativa do mercado é de um ritmo de expansão moderado para os próximos anos, em linha com as tendências de reequilíbrio fiscal, incertezas externas e ajustes estruturais da economia brasileira.

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