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Petroleiros rejeitam proposta da Petrobras e aprovam estado de greve nacional

Categoria cobra retomada das negociações do Acordo Coletivo e critica cortes de direitos e mudanças unilaterais em jornadas de trabalho

10 novembro 2025 - 16h50Denise Luna
Petroleiros rejeitam proposta da Petrobras e aprovam estado de greve em todo o país; categoria cobra avanços no Acordo Coletivo de Trabalho.
Petroleiros rejeitam proposta da Petrobras e aprovam estado de greve em todo o país; categoria cobra avanços no Acordo Coletivo de Trabalho. - Foto: Reprodução

Os petroleiros rejeitaram, por ampla maioria, a contraproposta da Petrobras para o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2025/2026 e aprovaram estado de greve nacional e assembleia permanente, informou a Federação Única dos Trabalhadores (FUP) nesta segunda-feira (10).

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“O resultado demonstra a insatisfação generalizada com a postura da empresa e reforça a disposição dos trabalhadores em não aceitar retrocessos nos direitos da categoria e redução de custos promovida pela empresa em detrimento dos petroleiros”, afirmou a entidade em nota.

A FUP comunicou o resultado das assembleias à Petrobras e às suas subsidiárias — Transpetro, PBio (Petrobras Biocombustíveis), Araucária Nitrogenados (Ansa), Termobahia e TBG (Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil) — cobrando a retomada imediata das negociações.

Nova reunião e pontos de impasse - Uma nova reunião foi marcada para esta terça-feira (11), quando a direção da Petrobras deverá responder sobre o Plano de Desligamento Voluntário (PDV) e as mudanças unilaterais nas jornadas de médicos e odontologistas, medidas criticadas pela FUP por violar o processo de negociação coletiva.

Durante as assembleias, a categoria reafirmou os três eixos centrais da campanha reivindicatória nacional:

Solução definitiva para os Planos de Equacionamento de Déficit (PEDs) do fundo de pensão Petros;

Posicionamento contrário às privatizações e ao novo modelo de negócios da Petrobras, que inclui parcerias com empresas privadas e terceirização de atividades-fim nas Fábricas de Fertilizantes (Fafens) da Bahia e Sergipe e na PBio.

“A FUP também tem reiterado que a recomposição dos efetivos e a convocação dos cadastros de reserva de concursos públicos são temas urgentes da pauta, diretamente ligados à saúde, segurança no trabalho e à transição energética justa e participativa”, reforçou a federação.

PLR e conquistas da categoria - As assembleias também aprovaram a quitação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 2019, referente aos três primeiros meses daquele ano — período ainda coberto pelo ACT anterior.

“O acordo, construído em mesa de negociação pela FUP, garantiu valor igual para todos os trabalhadores do Sistema Petrobras, marcando uma conquista de solidariedade e unidade da categoria, após mais de cinco anos de cobrança das entidades sindicais”, destacou a nota.

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