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16 de dezembro de 2025 - 01h09
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ECONOMIA

Petrobras diz que greve nacional não afeta produção nem abastecimento

Paralisação começou nesta segunda, com adesão em unidades da estatal, segundo a FUP

15 dezembro 2025 - 16h10Gabriela da Cunha
Petrobras afirma que plano de contingência garante continuidade das operações
Petrobras afirma que plano de contingência garante continuidade das operações - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Terça da Carne

Petrobras informou que a greve nacional dos trabalhadores, iniciada à zero hora desta segunda-feira (15), não compromete a produção de petróleo e derivados nem o abastecimento do mercado. Em nota, a estatal afirmou ter acionado medidas de contingência para assegurar a continuidade das operações.

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“A Petrobras adotou medidas de contingência para assegurar a continuidade das operações e reforça que o abastecimento ao mercado está garantido”, informou a empresa.

Adesão e primeiras ações

De acordo com a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a paralisação por tempo indeterminado teve adesão em unidades da estatal em todo o país. Ainda na madrugada, trabalhadores entregaram a operação das plataformas do Espírito Santo e do Norte Fluminense às equipes de contingência. No Amazonas, houve participação integral dos empregados do Terminal Aquaviário de Coari.

Refinarias sem troca de turno

Por volta das 7h, empregados de seis refinarias vinculadas à FUP deixaram de realizar a troca de turno, procedimento que impede o revezamento regular das equipes e exige a ativação dos protocolos de contingência. A situação foi registrada, segundo a federação, nas refinarias Regap (MG), Reduc (RJ), Replan (SP), Recap (SP), Revap (SP) e Repar (PR).

A FUP também relatou repressão ao direito constitucional de greve durante mobilização na Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro.

Posições da empresa e dos trabalhadores

A Petrobras afirmou que respeita o direito de manifestação dos empregados e mantém canal permanente de diálogo com as entidades sindicais, independentemente de agendas externas ou manifestações públicas.

A greve tem três eixos centrais: a distribuição da riqueza gerada pela Petrobras; o fim dos Planos de Equacionamento de Déficits (PEDs) da Petros; e o reconhecimento da pauta do Brasil Soberano, com a suspensão de desinvestimentos e demissões no setor de exploração e produção.

A estatal informou que segue empenhada em concluir um acordo na mesa de negociação com as entidades sindicais.

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