
Nesta terça-feira, dia 5, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pediu que a votação da reforma tributária não enfrente obstáculos. Para ele, qualquer barreira colocada agora pode ser um “retrocesso” para o país, que está tentando melhorar seu sistema de impostos. Pacheco falou sobre o assunto durante o 2º Simpósio da Liberdade Econômica, em Brasília, ao lado de Gabriel Galípolo, futuro presidente do Banco Central, e de Silvio Costa Filho, ministro dos Portos e Aeroportos.

“A reforma tributária é uma das mais complicadas, mas conseguimos um bom consenso. Não podemos criar entraves que parem seu andamento,” disse Pacheco. Segundo ele, a aprovação dessa reforma seria o ponto alto de uma série de mudanças importantes que o Brasil já passou.
Reformas e desafios dos últimos anos - Pacheco lembrou das dificuldades enfrentadas pelo Brasil nos últimos dez anos, como crises políticas e a pandemia, e afirmou que o país conseguiu aprovar reformas importantes, mesmo assim. Ele mencionou a reforma trabalhista e o teto de gastos, no governo Temer, a reforma da Previdência, no governo Bolsonaro, e, agora, no governo Lula, a reforma tributária e outras iniciativas para o crescimento econômico.
Para Pacheco, o Brasil mostrou que é capaz de realizar mudanças importantes. Segundo ele, a reforma tributária pode não ser perfeita, mas é um primeiro passo para uma nova fase econômica. Ele afirmou que o texto ainda pode ser ajustado, mas que, neste momento, é essencial não deixar a votação travada.
“Ela é muito importante, talvez não seja perfeita, mas necessária para criar novas expectativas”, comentou o senador, reforçando que o texto não precisa ser definitivo e pode evoluir.
Com essa postura, Pacheco defende que o diálogo e o entendimento entre os parlamentares são fundamentais, mas que o foco precisa estar no avanço econômico, sem que novas travas impeçam o país de seguir em frente.
