A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados (Opep+) anunciaram neste domingo um aumento na produção de petróleo em 547 mil barris por dia (bpd) a partir de setembro, acelerando um plano anteriormente previsto para 2025. Com essa decisão, o cartel completa a devolução de 2,2 milhões de bpd que havia retirado do mercado ao longo de 2023, respondendo às expectativas do mercado de um aumento na oferta.
Os países responsáveis pela elevação da produção são: Arábia Saudita, Argélia, Casaquistão, Emirados Árabes Unidos, Iraque, Kuwait, Omã e Rússia. A partir de setembro, a produção de cada um desses membros será ajustada de acordo com as metas acordadas:
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Arábia Saudita: 9,978 milhões de bpd
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Argélia: 959 mil bpd
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Casaquistão: 1,550 milhão de bpd
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Emirados Árabes Unidos: 3,375 milhões de bpd
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Iraque: 4,220 milhões de bpd
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Kuwait: 2,548 milhões de bpd
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Omã: 801 mil bpd
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Rússia: 9,449 milhões de bpd
Inicialmente, a Opep+ havia decidido aumentar a produção de petróleo em 2,2 milhões de bpd a partir de abril de 2025, com o cronograma se estendendo até o último trimestre de 2026. Contudo, com a atual medida, esse aumento foi antecipado.
Em comunicado, o grupo explicou que a aceleração da produção está sendo motivada por uma "perspectiva econômica global estável" e fundamentos de mercado saudáveis, como evidenciado pelos estoques baixos de petróleo. Apesar do aumento, a Opep+ afirmou que poderá reverter a produção adicional se as condições do mercado assim exigirem.
Além disso, o grupo reiterou seu compromisso de compensar eventuais excedentes de produção desde janeiro de 2024 e se comprometeu a realizar reuniões mensais para monitorar as condições de mercado, com o próximo encontro agendado para 7 de setembro.
