
Saiba Mais
- AUMENTO DE ALÍQUOTAS
Governo encaminhará junto ao PLOA de 2025 propostas sobre CSLL e JCP, diz Haddad
- DÓLAR EM QUEDA
Dólar cai mais de 1% e se aproxima de R$ 5,40, com exterior e Galípolo
- ECONOMIA
Indicação para a presidência do BC é um 'não-tema' para os diretores, afirma Galípolo
- ECONOMIA
Para Galípolo, economia aquecida e hiato apertado sugerem desinflação mais lenta ou custosa
O diretor de Política Monetária do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, afirmou nesta quinta-feira que não tem meta de emprego ou desemprego no Brasil, e que a meta do BC se refere à inflação. Segundo Galípolo, existe uma visão tanto do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, quanto do presidente do BC, Roberto Campos Neto, de uma coordenação entre política monetária e fiscal, que buscava a possibilidade de algum tipo de sincronia diferente do que foi visto "por vários anos" no Brasil, afirmando que antes a política monetária atuava de maneira compensatória à fiscal.

"Algum tipo de sincronia em que pudesse ter algum tipo de trajetória bem organizada sobre o tema fiscal, que provocaria melhora nas expectativas, uma redução da taxa longa e inflação corrente se comportando bem, e assim poderia ter ciclo de flexibilização monetária. Esse é arranjo mais desejável do ponto de vista da sociedade, mas do ponto de vista de política monetária, nossa meta é inflação", acrescentou Galípolo.
O diretor do BC mencionou ainda que o BC tem o instrumento e vai usá-lo para perseguir a meta, "com mais custo ou menos custo".
