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MISSÃO ÁSIA

MS negocia com Japão abertura do mercado para carne bovina e suína

Governo busca incluir frigoríficos sul-mato-grossenses na lista de exportação a partir de novembro

12 agosto 2025 - 17h48Redação
Governador Eduardo Riedel e secretário Jaime Verruck durante agenda da Missão Ásia no Japão, negociando abertura do mercado para carnes de Mato Grosso do Sul.
Governador Eduardo Riedel e secretário Jaime Verruck durante agenda da Missão Ásia no Japão, negociando abertura do mercado para carnes de Mato Grosso do Sul. - Divulgação/Governo de MS
Terça da Carne

O governo de Mato Grosso do Sul negocia com autoridades japonesas a abertura do mercado para carne bovina e suína produzida no estado. A tratativa ocorre durante a Missão Ásia, que nesta semana cumpre agenda no Japão, liderada pelo governador Eduardo Riedel e pelo secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck.

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Na tarde desta terça-feira (12), Riedel e Verruck utilizaram as redes sociais para divulgar o andamento das conversas, destacando que o Japão mantém restrições específicas para a importação de carne bovina, mas há expectativa de avanço a partir de novembro. A previsão é que, a partir dessa data, sejam habilitados estados que receberam o status de área livre de febre aftosa com vacinação há dois anos — caso de Mato Grosso do Sul. Atualmente, apenas unidades da federação que obtiveram essa certificação antes estão aptas a exportar.

A reivindicação apresentada ao governo japonês é que frigoríficos sul-mato-grossenses sejam incluídos na próxima lista de habilitações. No caso da carne suína, a avaliação é de que o status sanitário obtido também pode ampliar de forma significativa o acesso ao mercado japonês, considerado de alto valor agregado e com rígidos padrões de qualidade.

“São dois caminhos que começamos a construir aqui junto ao governo japonês e que vamos continuar trabalhando com as associações, os produtores e o Ministério da Agricultura”, disse Verruck.

O governador Eduardo Riedel reforçou que a interlocução com autoridades estrangeiras é fundamental para destravar negociações. “Aqui na Ásia, muitas decisões passam pelos governos. É importante dialogar diretamente com os protagonistas dessa liberação para fortalecer nosso comércio”, afirmou.

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