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15 de outubro de 2025 - 18h03
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ENERGIA

Ministro prevê avanço da Petrobras na Margem Equatorial e defende retomada de Angra 3

Alexandre Silveira diz estar otimista com liberação ambiental para bloco da estatal até 2026 e cobra agilidade em projeto nuclear

15 outubro 2025 - 15h05Renan Monteiro
Silveira defendeu avanço do licenciamento na Margem Equatorial e criticou paralisação de Angra 3
Silveira defendeu avanço do licenciamento na Margem Equatorial e criticou paralisação de Angra 3 - Fernando Frazão/Agência Brasil

Durante audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (15), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, declarou estar “extremamente otimista” com a liberação ambiental para exploração de petróleo no Bloco FZA-M-59, localizado na Margem Equatorial, e operado pela Petrobras.

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Segundo Silveira, o licenciamento ambiental conduzido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) está avançando com rigor técnico. A expectativa do governo é que o processo seja finalizado até 2026.

“Convidei o presidente Lula para visitar a região no ano que vem, sinalizando o compromisso com a interiorização do desenvolvimento energético e a valorização da Margem Equatorial”, disse o ministro.

Margem Equatorial: nova fronteira energética - A Margem Equatorial é apontada como uma das grandes promessas para a produção futura de petróleo no Brasil. Com reservas ainda inexploradas, a região tem despertado o interesse do setor energético, mas também gera debates sobre impactos ambientais, especialmente em áreas próximas à foz do rio Amazonas.

O licenciamento do bloco FZA-M-59, que tem sido alvo de impasses e questionamentos de órgãos ambientais e da sociedade civil, é um marco esperado para o avanço da exploração na região.

Angra 3: 'símbolo da incompetência' - Outro ponto abordado por Alexandre Silveira foi a situação da usina nuclear Angra 3, cujas obras estão paradas há anos. O ministro defendeu que o empreendimento não pode continuar como “símbolo da incompetência nacional” e deve ter sua conclusão priorizada.

“Precisamos superar essa imagem e retomar Angra 3 com responsabilidade e planejamento. O Brasil precisa diversificar sua matriz energética e garantir segurança energética para o futuro”, afirmou.

A retomada da construção da usina depende de aval do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que ainda analisa as condições econômicas e estruturais para viabilizar o projeto.

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