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ECONOMIA

Medidas pretendem proteger o País de decisão unilateral dos EUA, diz Gleisi

Ministra afirma que MP Brasil Soberano é resposta a ação unilateral de Washington e reforça papel do Congresso

13 agosto 2025 - 11h56
A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou que a Medida Provisória Brasil Soberano é uma resposta do governo à decisão unilateral dos Estados Unidos de elevar tarifas de importação de produtos brasileiros.
A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou que a Medida Provisória Brasil Soberano é uma resposta do governo à decisão "unilateral" dos Estados Unidos de elevar tarifas de importação de produtos brasileiros. - (Foto: Divulgação)

A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou nesta quarta-feira (13) que a Medida Provisória "Brasil Soberano" tem como objetivo proteger o país dos efeitos do aumento das tarifas de importação impostas pelos Estados Unidos.

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Durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, para assinatura da medida, Gleisi classificou a decisão do governo norte-americano como “unilateral” e disse que se trata de uma “chantagem provocada por aqueles que tentaram abolir o Estado Democrático de Direito e agora respondem por seus crimes perante a lei e a Justiça”.

A MP libera R$ 30 bilhões em crédito emergencial para empresas brasileiras afetadas pela sobretaxa de até 50% aplicada pelos EUA sobre produtos nacionais. Além do financiamento, o plano inclui incentivos fiscais, estímulo a compras públicas de itens impactados e a exigência de conteúdo nacional mínimo em cadeias produtivas estratégicas.

“É uma grande responsabilidade que, mais uma vez, devemos compartilhar com o Congresso Nacional, como já fizemos em outras iniciativas de interesse do país. Por isso, agradeço especialmente a presença dos presidentes Davi Alcolumbre (Senado) e Hugo Motta (Câmara) nesta cerimônia”, declarou a ministra.

Segundo ela, a MP tem como foco "proteger as empresas, as exportações, a economia, os empregos e as famílias brasileiras" diante da medida adotada pelos Estados Unidos.

A iniciativa do governo federal tem validade imediata, mas precisará ser aprovada pelo Congresso em até 120 dias para não perder efeito.

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