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O Estado de Mato Grosso do Sul registrou a segunda maior produção de etanol de milho do país na safra 2022/23, de acordo com um levantamento da União Nacional do Etanol de Milho (Unem), divulgado pela Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc). Mesmo com apenas uma usina operando, o Estado alcançou 21,91% da produção nacional de etanol de milho na última safra.

Com uma produção de 0,71 milhões de metros cúbicos na safra 2022/23, Mato Grosso do Sul contribuiu significativamente para a produção total de 4,38 milhões de metros cúbicos de etanol no Brasil. A Unem projeta que a produção de etanol de milho no Estado aumentará para 1,14 milhões de metros cúbicos na safra 2023/24, ainda com apenas uma usina em funcionamento. Duas usinas estão instaladas no Estado: a Neomille, em Maracaju, prevista para iniciar sua produção até o final de 2023, e a Inpasa, em Dourados, já em plena operação.
Mato Grosso do Sul faz parte de um grupo de cinco estados brasileiros que produzem etanol de milho, hidratado e anidro, incluindo Mato Grosso, líder na produção do biocombustível, seguido por MS, GO, PR e SP. O país conta atualmente com 20 usinas de etanol em operação, com uma capacidade instalada de 6 milhões de metros cúbicos na safra 2023/24.
A produção total de etanol em Mato Grosso do Sul na safra 2022/23 atingiu 3,2 bilhões de litros, um aumento de 33% em relação à safra anterior, já contabilizando a participação do etanol de milho. O secretário da Semadesc, Jaime Verruck, enfatiza que os investimentos para instalar usinas de etanol de milho no Estado estão alinhados com a estratégia do governador Eduardo Riedel de diversificar a matriz energética e promover fontes de energia limpa e renovável. Essas ações contribuem para a meta de tornar Mato Grosso do Sul um território Carbono Neutro até 2030.
