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Na noite desta quarta-feira, 23, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou com a presidente do México, Cláudia Sheinbaum, sobre a tarifa de 50% aplicada aos produtos brasileiros, uma medida anunciada por Donald Trump no início deste mês. O governo dos EUA, como parte de sua guerra comercial, também impôs tarifas sobre as importações mexicanas e da União Europeia.

O México, assim como o Brasil, se viu afetado por essa política tarifária. No dia 12 de julho, Trump impôs uma tarifa de 30% sobre as importações do México e da União Europeia. Ambos os países, portanto, estão sendo atingidos diretamente pela estratégia comercial do governo dos Estados Unidos.
Trump justificou a tarifa de 30% ao México, alegando que a nação não estaria fazendo o suficiente para conter a entrada de cartéis criminosos através de sua fronteira com os EUA. Em resposta, Sheinbaum afirmou que o México está, sim, cumprindo com suas responsabilidades de fiscalização da fronteira e rejeitou qualquer forma de subordinação ao governo americano.
Durante um evento sobre inteligência artificial (IA nesta quarta-feira, 23), Trump fez menção indireta ao Brasil ao comentar sobre os países que estariam sujeitos à tarifa de 50%. O Brasil, até o momento, é o único país a enfrentar essa alíquota.
Além disso, Trump mencionou que os EUA têm avançado em acordos comerciais com algumas nações, incluindo a União Europeia e a China. Um relatório do Financial Times revelou que os EUA e a União Europeia estão próximos de fechar um acordo comercial que reduziria as tarifas para 15% sobre as importações europeias.
Esse acordo, segundo o jornal, seria semelhante ao pacto recentemente firmado entre os Estados Unidos e o Japão. Bruxelas estaria disposta a aceitar impostos recíprocos para evitar o aumento das tarifas, que poderiam chegar a 30% a partir de 1º de agosto.
