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Durante a abertura da 5ª reunião plenária do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (Consea), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou nesta terça-feira, 5, que o governo brasileiro tomará medidas para garantir que minerais raros, como o nióbio e as terras raras, não sejam explorados por países estrangeiros sem que o Brasil colha os benefícios dessa exploração.

“Somos a maior reserva mundial de nióbio, a segunda de níquel e de terras raras, e a terceira de manganês e bauxita. Estamos estruturando uma política nacional que vai garantir que esses recursos tragam, de fato, benefícios para o povo brasileiro”, declarou o presidente.
A fala de Lula veio como um contraponto às declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que, em entrevista no dia anterior, falou sobre a possibilidade de estabelecer acordos com os Estados Unidos para explorar minerais críticos e terras raras, com foco em uma cooperação para produzir baterias mais eficientes. Haddad destacou que os Estados Unidos não possuem grande quantidade desses minerais e que o Brasil poderia ser um parceiro estratégico nesse setor.
Em resposta, Lula enfatizou que o Brasil vai manter o controle sobre seus recursos minerais e que, para garantir isso, criará um conselho de política mineral diretamente vinculado à Presidência. O objetivo é evitar que esses minerais, como as terras raras e outros minerais críticos, sejam entregues ao exterior sem uma análise mais profunda sobre o impacto para o país. “Se essas riquezas existem de verdade no Brasil, elas são nossas. Não vamos permitir que sejam exploradas como outros minérios foram no passado”, afirmou Lula.
