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ECONOMIA

Kevin Hassett: Casa Branca espera redução de juros do Fed com base em dados econômicos positivos

Diretor do Conselho Econômico da Casa Branca fala sobre política monetária, tarifas e acordos comerciais dos EUA

30 julho 2025 - 14h05Pedro Lima
Vista da Casa Branca em Washington
Vista da Casa Branca em Washington - REUTERS/Kevin Mohatt

O diretor do Conselho Econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, comentou, nesta quarta-feira, 30, sobre as expectativas do governo americano em relação ao Federal Reserve (Fed). Em entrevista à CNBC, Hassett afirmou que, embora o Fed seja “muito dependente” de dados econômicos para suas decisões de política monetária, o governo espera que o banco central siga as tendências recentes e reduza as taxas de juros, com base nos "números muito positivos" para a economia dos Estados Unidos.

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"Respeitamos 100% a independência do Federal Reserve, mas esperamos que eles acompanhem em breve os dados econômicos positivos e ajustem as taxas de juros", declarou Hassett, destacando que a atual política monetária deve refletir o crescimento contínuo da economia.

Política tarifária e acordos comerciais

Na entrevista, Hassett também abordou a política tarifária adotada pela administração de Donald Trump. O conselheiro enfatizou que os Estados Unidos estão fazendo "os melhores acordos comerciais que o mundo já viu", mencionando especificamente a promessa de mais de US$ 1 trilhão em investimentos por parte da União Europeia (UE) e do Japão, como resultado de acordos comerciais firmados com os EUA.

Além disso, Hassett reforçou a importância das tarifas para a redução do déficit fiscal dos Estados Unidos. A receita gerada pelas tarifas, segundo ele, tem sido "muito importante" para as finanças do país, ajudando a melhorar o equilíbrio fiscal.

Expectativas em relação à Índia

Em meio a recentes tensões comerciais com a Índia, que envolvem sobretaxas de 25% impostas pelo presidente Donald Trump, Kevin Hassett expressou a expectativa de que o país asiático "abra seu mercado" para os Estados Unidos. "Isso seria uma virada de jogo importante", afirmou, referindo-se às potenciais mudanças nos acordos comerciais entre as duas nações.

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