
Na manhã desta sexta-feira (12), os juros longos avançam, enquanto os demais contratos permanecem próximos da estabilidade, mas com leve viés de alta. O movimento reflete temores de repercussões políticas após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pelo STF, a melhora da avaliação do governo Lula na pesquisa Ipsos/Ipec e o aumento dos rendimentos dos Treasuries americanos.

O dólar, por sua vez, opera sem direção definida, e a pesquisa de serviços de julho registrou crescimento de 0,3%, abaixo da mediana estimada de 0,4%, o que reduz a pressão sobre a curva de juros.
Às 9h21, as principais taxas de Depósito Interfinanceiro (DI) registravam:
- Janeiro de 2027: 14,030%, ante 14,014% no ajuste anterior
- Janeiro de 2029: 13,225%, ante 13,163%
- Janeiro de 2031: 13,475%, ante 13,408%
O cenário indica um dia de atenção para o mercado de renda fixa, em meio à interação de fatores políticos e dados econômicos domésticos e internacionais.
