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03 de dezembro de 2025 - 16h04
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IBGE

Número de jovens que não estudam nem trabalham em MS cai para o menor nível em 12 anos

Estado tem a 5ª menor taxa do país; renda média cresceu, mas desigualdade racial e de gênero persiste

3 dezembro 2025 - 15h20Carlos Guilherme
MS tem um dos menores índices do Brasil de jovens sem estudo e trabalho, segundo o IBGE.
MS tem um dos menores índices do Brasil de jovens sem estudo e trabalho, segundo o IBGE. - (Foto: Imagem ilustrativa/A Crítica)

Mato Grosso do Sul reduziu em 2024 o número de jovens de 15 a 29 anos que não estudam nem trabalham. O contingente caiu de 112 mil para 100 mil, atingindo 15,8% dessa faixa etária, o menor percentual desde 2012, início da série histórica. Com isso, o estado registra a 5ª menor taxa do país entre as unidades federativas. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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De acordo com dados do IBGE, 22,4% dos jovens sul-mato-grossenses estavam apenas estudando, 16% estudavam e trabalhavam ao mesmo tempo, e 45,8% estavam ocupados, mas fora das salas de aula.

Renda cresce, mas diferenças persistem - A renda domiciliar per capita em MS também apresentou alta em 2024: subiu 4,8% em relação ao ano anterior, chegando a R$ 2.114, valor acima da média nacional (R$ 2.017). Ainda assim, as disparidades entre homens e mulheres seguem visíveis. Homens tiveram renda média de R$ 2.153, enquanto as mulheres ficaram com R$ 2.077.

O recorte por raça expõe ainda mais a desigualdade: pessoas brancas vivem, em média, em domicílios com renda de R$ 2.616. Já entre pretos e pardos, os valores caem para R$ 1.992 e R$ 1.717, respectivamente, uma diferença de até 52%.

Mais de 93 mil pessoas em MS viviam com até ¼ de salário mínimo por mês em 2024. Outras 22,6 mil não tinham qualquer tipo de renda no domicílio. Entre os 10% mais pobres do estado, 63,3% são pretos ou pardos; entre os 10% mais ricos, essa proporção cai para 34,7%.

Ainda assim, Mato Grosso do Sul figura entre os estados com menor percentual de pessoas vivendo com renda per capita de até ¼ do salário mínimo (4,1%), ficando atrás apenas de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso.

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