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CONSUMIDOR

Confiança das famílias em Campo Grande cresce pelo 4º mês e supera média nacional

Índice de intenção de consumo chega a 107,2 pontos em agosto, enquanto resultado nacional cai para 102,9

27 agosto 2025 - 15h20Carlos Guilherme
Vista aérea do Centro de Campo Grande
Vista aérea do Centro de Campo Grande - (Foto: Arquivo)

Campo Grande registrou crescimento na intenção de consumo das famílias em agosto. O índice atingiu 107,2 pontos, contra 105,5 em julho, segundo levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Este é o quarto avanço mensal seguido e indica um cenário de maior confiança dos consumidores na Capital sul-mato-grossense.

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Dos sete aspectos analisados pela pesquisa, cinco apresentaram aumento. Os destaques foram para o item “momento para aquisição de bens duráveis”, com alta de 5,9%, seguido por “perspectiva profissional” (1,9%), “perspectiva de consumo” (1,6%), “nível de consumo atual” (1,4%) e “renda atual” (1,1%). Apenas dois indicadores tiveram desempenho estável ou negativo.

Enquanto Campo Grande mostrou avanço, o índice nacional caiu e ficou em 102,9 pontos, com todos os indicadores apresentando queda. Isso coloca Mato Grosso do Sul em um caminho oposto ao da média brasileira no que diz respeito à confiança das famílias no consumo.

A pesquisa também traz dados específicos sobre o comportamento dos consumidores da capital. Segundo o levantamento, 58% dos entrevistados afirmam estar mais seguros com o emprego atual do que há um ano, e 59,6% têm boas expectativas em relação ao futuro profissional nos próximos seis meses. Em relação à renda, 55,7% dizem que ela está no mesmo nível de 2024, e 44,4% relatam manter o mesmo padrão de consumo do ano anterior.

Especialista destaca retomada do otimismo - Para a economista Regiane Dedé de Oliveira, do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Fecomércio MS (IPF-MS), os dados demonstram uma melhora na confiança do consumidor local.

“A pesquisa sinaliza uma retomada do otimismo das famílias em relação às suas perspectivas de consumo”, analisa Regiane.

Ela reforça que o consumo familiar é um dos principais termômetros da economia brasileira, e qualquer oscilação afeta diretamente o desempenho do comércio.

A coleta de dados é feita sempre nos últimos dez dias do mês anterior à divulgação. Os resultados de agosto de 2025, portanto, foram levantados entre os dias 21 e 31 de julho, com base nas respostas de consumidores da Capital. A pesquisa completa pode ser acessada aqui.

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