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ECONOMIA

Inflação sobe pouco em junho, mas preços caem em Campo Grande

Campo Grande teve a menor inflação do Brasil em junho: -0,08%. Energia subiu em todo o país.

10 julho 2025 - 12h12Redação
Conta de luz foi o item que mais pesou na inflação de junho no país, segundo o IBGE. Crédito: Foto: Helena Pontes/Agência IBGE Notícias.
Conta de luz foi o item que mais pesou na inflação de junho no país, segundo o IBGE. Crédito: Foto: Helena Pontes/Agência IBGE Notícias. - (Foto: Helena Pontes/Agência IBGE Notícias)

A inflação no Brasil subiu 0,24% em junho, segundo o IBGE. Mesmo sendo um aumento pequeno, ela foi puxada principalmente pela conta de luz, que ficou mais cara em quase todo o país. Só a energia elétrica subiu 2,96% e foi o item que mais pesou no bolso dos brasileiros no mês.

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Mas em Campo Grande, a situação foi diferente. A capital de Mato Grosso do Sul teve a menor inflação do Brasil em junho: os preços caíram 0,08%. Isso aconteceu porque o preço da gasolina caiu 1,38% e o das frutas caiu 5,15%, ajudando a aliviar os gastos das famílias.

No geral, a inflação acumulada no ano já chega a 2,99%, e nos últimos 12 meses, é de 5,35%.

O que mais ficou caro no Brasil em junho - Além da conta de luz, outros itens também subiram:

  • Água e esgoto subiram 0,59%.
  • Transporte por aplicativo ficou 13,77% mais caro.
  • Roupas masculinas subiram 1,03%.
  • Calçados e acessórios aumentaram 0,92%.
  • Passagem aérea subiu 0,80%.
  • Refeições e lanches fora de casa também ficaram um pouco mais caros.

O que ficou mais barato - Por outro lado, o grupo de alimentação teve uma queda de preços, depois de 9 meses de altas:

  • Ovo de galinha caiu 6,58%.
  • Arroz caiu 3,23%.
  • Frutas caíram 2,22%.

No total, os alimentos vendidos em supermercados ou quitandas ficaram mais baratos. Já a comida em restaurantes subiu menos do que em maio.

Outros aumentos menores - Além da energia e da alimentação fora de casa, outros grupos também subiram pouco:

  • Saúde e cuidados pessoais: +0,07%
  • Despesas pessoais: +0,23%
  • Comunicação: +0,11%
  • Artigos para casa: +0,08%
  • Educação: ficou no zero

E se tirar a energia ou os alimentos? Se a energia elétrica não fosse considerada, a inflação de junho teria sido menor: 0,13%.

Se tirassem os alimentos da conta, a inflação subiria para 0,36%. Isso mostra que os alimentos ajudaram a segurar os preços em geral.

Campo Grande se destaca - Campo Grande teve o melhor resultado do país. Os preços caíram em junho, enquanto em outras cidades eles subiram. Já Rio Branco teve a maior alta: 0,64%, porque o valor dos ingressos de cinema e shows aumentou com o fim da meia-entrada.

O INPC, índice usado para medir a inflação de quem ganha até 5 salários mínimos, também subiu pouco: 0,23% no Brasil.
Em Campo Grande, o IPCA (índice oficial) teve o menor número entre todas as capitais pesquisadas pelo IBGE.

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