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CUSTO DE VIDA

Inflação volta a subir em Campo Grande, mas segue abaixo da média nacional

Alimentos e passagens aéreas pressionam índice em novembro, mas alta foi leve na capital

10 dezembro 2025 - 10h10Carlos Guilherme
Inflação volta a subir em Campo Grande, mas aumento foi leve e abaixo da média nacional.
Inflação volta a subir em Campo Grande, mas aumento foi leve e abaixo da média nacional. - (Foto: Tânia Rego)

Depois de um mês em queda, a inflação voltou a subir em Campo Grande. Segundo o IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 0,23% em novembro. Ainda assim, o aumento foi considerado leve e ficou abaixo da média nacional, que foi de 0,18%.

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Apesar da alta em novembro, o acumulado do ano na capital sul-mato-grossense está em 2,97%. Nos últimos 12 meses, a inflação chega a 3,42%, abaixo dos 3,83% registrados no mês anterior. Em resumo, o custo de vida tem crescido, mas em ritmo mais lento.

Quatro grupos de produtos e serviços foram os que mais influenciaram a inflação do mês em Campo Grande:

Transporte (0,83%): O principal vilão foi o preço das passagens aéreas, que subiram mais de 7%.

Habitação (0,65%): A energia elétrica continua pressionando o orçamento doméstico.

Despesas pessoais (0,55%): Gastos com casa noturna, depilação e hospedagem aumentaram.

Alimentação (0,14%): A alta foi puxada por itens como uva, alface, cebola e batata.

Por outro lado, alguns itens tiveram queda nos preços e ajudaram a segurar a inflação:

Artigos de residência (-0,76%): Redução nos preços de eletrodomésticos e equipamentos eletrônicos.

Saúde e cuidados pessoais (-0,46%): Perfumes, maquiagens e remédios ficaram mais baratos.

Educação (-0,04%): O grupo teve leve recuo após quase um ano de aumentos consecutivos.

Comunicação (-0,33%): Aparelhos telefônicos ficaram mais baratos em novembro.

A alimentação dentro de casa teve pequena alta, com destaque para o aumento nos preços de frutas, verduras e legumes. Já comer fora também ficou um pouco mais caro, especialmente os lanches. As refeições em restaurantes, por outro lado, quase não mudaram de preço no mês.

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