
Depois de um mês em queda, a inflação voltou a subir em Campo Grande. Segundo o IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 0,23% em novembro. Ainda assim, o aumento foi considerado leve e ficou abaixo da média nacional, que foi de 0,18%.
Apesar da alta em novembro, o acumulado do ano na capital sul-mato-grossense está em 2,97%. Nos últimos 12 meses, a inflação chega a 3,42%, abaixo dos 3,83% registrados no mês anterior. Em resumo, o custo de vida tem crescido, mas em ritmo mais lento.

Quatro grupos de produtos e serviços foram os que mais influenciaram a inflação do mês em Campo Grande:
Transporte (0,83%): O principal vilão foi o preço das passagens aéreas, que subiram mais de 7%.
Habitação (0,65%): A energia elétrica continua pressionando o orçamento doméstico.
Despesas pessoais (0,55%): Gastos com casa noturna, depilação e hospedagem aumentaram.
Alimentação (0,14%): A alta foi puxada por itens como uva, alface, cebola e batata.
Por outro lado, alguns itens tiveram queda nos preços e ajudaram a segurar a inflação:
Artigos de residência (-0,76%): Redução nos preços de eletrodomésticos e equipamentos eletrônicos.
Saúde e cuidados pessoais (-0,46%): Perfumes, maquiagens e remédios ficaram mais baratos.
Educação (-0,04%): O grupo teve leve recuo após quase um ano de aumentos consecutivos.
Comunicação (-0,33%): Aparelhos telefônicos ficaram mais baratos em novembro.
A alimentação dentro de casa teve pequena alta, com destaque para o aumento nos preços de frutas, verduras e legumes. Já comer fora também ficou um pouco mais caro, especialmente os lanches. As refeições em restaurantes, por outro lado, quase não mudaram de preço no mês.

