
A produção industrial brasileira teve um outubro marcado por contrastes. Embora oito dos 15 locais pesquisados pelo IBGE tenham registrado crescimento, perdas expressivas em outros estados seguraram o avanço nacional, que ficou praticamente estável, com alta de apenas 0,1% em relação a setembro.
Os destaques positivos vieram do Centro-Oeste: Goiás liderou com expansão de 6,5%, seguido por Mato Grosso, que cresceu 5,8%. Também tiveram desempenho acima da média nacional Amazonas (4,1%), Rio de Janeiro (4,1%), Bahia (2,7%), Minas Gerais (2,1%), Santa Catarina (0,6%) e Paraná (0,5%).
Mas o ritmo desigual acabou pesando. O Rio Grande do Sul registrou a maior queda entre os estados pesquisados, com retração de 5,7% no mês — impacto que influenciou diretamente o resultado geral do país. Também tiveram baixa Espírito Santo (-1,7%), Pará (-1,4%), São Paulo (-1,2%), Pernambuco (-0,6%), Ceará (-0,3%) e a Região Nordeste como um todo (-0,1%).
Com avanços concentrados e recuos relevantes em regiões industriais importantes, o desempenho de outubro reforça o cenário de oscilação no setor, que ainda enfrenta desafios para manter um ritmo mais consistente de crescimento.


