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Indústria de MS bate recorde de exportações e já soma quase US$ 6 bi em 2025

Celulose, carnes e derivados de soja lideram os embarques e colocam setor industrial como principal motor das exportações do estado

15 outubro 2025 - 10h20Carlos Guilherme
Indústria de MS bate recorde de exportações em maio com US$ 644,7 mi, puxada por celulose, carnes e óleo de soja.
Indústria de MS bate recorde de exportações em maio com US$ 644,7 mi, puxada por celulose, carnes e óleo de soja. - (Foto: Divulgação)

Exportações industriais de Mato Grosso do Sul bateram recorde em 2025 e já somam US$ 5,79 bilhões até setembro, alta de 19% em relação ao mesmo período do ano passado e o maior valor já registrado no estado.

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Vendas externas de produtos industriais seguem puxando a balança comercial de Mato Grosso do Sul. Só em setembro, as exportações do setor somaram US$ 673,1 milhões, segundo levantamento divulgado hoje (15) pelo Observatório da Indústria da Fiems.

No acumulado dos nove primeiros meses de 2025, o setor já responde por 71% de toda a receita de exportações do estado. Em setembro, essa participação chegou a 81%.

Região sul de MS lidera a colheita da safra de soja 2024/2025, com expectativa de avanço acelerado nas próximas semanas.Soja aparece em destaque nas exportações - (Foto: Arquivo)

Três segmentos concentraram a maior parte das exportações no ano: celulose e papel, complexo frigorífico e derivados de soja. Juntos, eles foram responsáveis por 81% de toda a receita obtida com exportações industriais no Estado.

O setor de celulose e papel lidera com folga, com US$ 2,3 bilhões acumulados entre janeiro e setembro. A pasta química de madeira é o principal produto enviado para fora do país, com destaque para mercados como China, Itália, Holanda, Estados Unidos e Turquia.

Em segundo lugar aparece o complexo frigorífico, com US$ 1,7 bilhão em vendas. Os produtos mais exportados foram carnes bovinas congeladas e refrigeradas, além do peito de frango desossado e congelado. Os principais destinos foram China, Estados Unidos, Chile, México e Japão.

Já o grupo de óleos vegetais e seus derivados gerou receita de US$ 439,5 milhões. Entre os produtos embarcados estão bagaços e resíduos da extração do óleo de soja, farinhas e pellets de soja e óleo de soja bruto. Holanda, Indonésia, Índia, Espanha e Polônia lideraram as compras.

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