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Indústria em MS bate recorde mundial na produção de celulose

Nova unidade em Ribas do Rio Pardo, a 85 km de Campo Grande, atinge meta em tempo recorde, consolidando destaque no setor

6 janeiro 2025 - 09h40Carlos Guilherme
Nova fábrica em Ribas do Rio Pardo atinge marca histórica na produção de celulose em tempo recorde, consolidando liderança no setor.
Nova fábrica em Ribas do Rio Pardo atinge marca histórica na produção de celulose em tempo recorde, consolidando liderança no setor. - (Foto: Divulgação)

Localizada em Ribas do Rio Pardo, a 85 km de Campo Grande, a Suzano, alcançou um recorde mundial no setor ao atingir a chamada "curva de aprendizagem" em apenas cinco meses e oito dias após o início de suas operações, em 21 de julho do ano passado.

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Essa marca, conquistada em 29 de dezembro, representa a produção contínua durante 30 dias consecutivos da média de sua capacidade nominal, consolidando a unidade como um marco de eficiência no segmento.

Recorde em tempo e produção - Com capacidade instalada para produzir 2,55 milhões de toneladas anuais de celulose de eucalipto, a unidade se tornou a maior em linha única do mundo. O período necessário para alcançar essa estabilidade produtiva era estimado em nove meses, mas a equipe da fábrica conseguiu superar as expectativas em menos de seis meses, entre os dias 30 de novembro e 29 de dezembro. Durante esse intervalo, a produção diária superou as 7.203 toneladas projetadas.

Nova fábrica em Ribas do Rio Pardo atinge marca histórica na produção de celulose em tempo recorde, consolidando liderança no setor.

O resultado é fruto de um planejamento estratégico que incluiu o treinamento de equipes mais de um ano antes do início das operações. "Foi uma combinação de fatores, desde equipamentos de ponta até a integração dos times industrial, florestal e de engenharia", explicou Leonardo Mendonça Pimenta, diretor de Operações Industriais.

Comparação com outras unidades - O desempenho da nova unidade de Ribas do Rio Pardo foi comparado à fábrica anterior de Três Lagoas, também no Mato Grosso do Sul, que havia atingido a curva de aprendizagem em nove meses. "Esse tempo reduzido reforça a eficiência e a capacidade de adaptação do nosso modelo produtivo", afirmou Maurício Miranda, diretor de Engenharia e responsável pela construção da fábrica.

A fábrica faz parte do Projeto Cerrado, um empreendimento que demandou investimentos de R$ 22,2 bilhões. Além da construção da unidade, o projeto incluiu a formação de uma base florestal e melhorias na infraestrutura logística. Durante o pico da obra, foram criados mais de 10 mil empregos diretos, e atualmente cerca de 3 mil pessoas trabalham nas operações industriais, florestais e logísticas.

Com o início das atividades, a capacidade total de produção da empresa cresceu mais de 20%, passando de 10,9 milhões para 13,5 milhões de toneladas anuais.

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