
O volume de vendas do comércio varejista brasileiro alcançou, em junho, um patamar 9,3% superior ao registrado em fevereiro de 2020, período anterior à pandemia de Covid-19. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No varejo ampliado — que inclui as atividades de veículos, material de construção e atacado alimentício especializado —, o volume de vendas opera 3,1% acima do nível pré-pandemia.
Entre os segmentos que mais se destacam em relação ao período anterior à crise sanitária estão os de artigos farmacêuticos, que operam 39,5% acima do patamar de fevereiro de 2020; supermercados (12,3%); veículos (10,2%); combustíveis e lubrificantes (5,7%); e material de construção (4,9%).
Por outro lado, alguns setores seguem abaixo do nível pré-pandêmico. É o caso de móveis e eletrodomésticos (-3,6%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-3,7%), equipamentos de informática e comunicação (-10,0%), tecidos, vestuário e calçados (-14,7%) e livros, jornais, revistas e papelaria, com retração de 44,7%.
A divulgação reforça o quadro de recuperação heterogênea no setor, com desempenho positivo em categorias de consumo essencial e maior retração em segmentos mais sensíveis à renda e ao crédito. A PMC do IBGE é uma das principais referências para análise do comportamento do varejo no país.
